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Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
Hoje foi dia de vacinação. A pequena ALice já estava com as vacinas dos 12 meses em atraso e por isso decidi-me a ligar para o centro de saúde para marcar a vacinação. Lá fomos hoje às 11h15. E de pouco me valeu a marcação, uma vez que fomos atendidas ao meio-dia. Aquilo estava caótico. O enfermeiro (que é um amor, diga-se de passagem) não conseguia dar conta do recado porque, imagine-se, está sozinho de serviço. Nem sequer tem apoio de uma administrativa. Ok, as pessoas têm o direito de ir de férias e os utentes o direito à vacinação, mas parece-me de elementar inteligência que nestes casos, por exemplo, não se faça vacinação de utentes que não marcaram. Era simples e prático. Uma circular a explicar que nos meses de verão a vacinação seria unicamente assegurada aos utentes que fizessem marcação. Parece difícil??? Olhem que não é e sempre se poupavam umas reclamações. Eu deixei a minha no livro amarelo da saúde. Acho inadmíssível que um profissional seja deixado sozinho a vacinar bebés das 8h da manhã até às tantas, sem poder sequer ir comer. Sim, porque aquele enfermeiro é tão querido que não consegue sair para comer se tiver pessoas na sala de espera. Ontem, disse-me ele, tinha tomado o pequeno almoço às 14h.
Um destes dias o pobre desmaia enquanto vacina alguém.
Mas para verem como é um querido, enquanto registava no computador as vacinas da Alice foi verificar as do resto da família. Resultado: saí de lá com a vacina do tétano no bucho (ou melhor, no braço!!).