Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
por Princesa das estrelas
é como me sinto... assim a tentar manter a cabeça fora de água. Mas a custo. Estou numa daquelas fases em que nem sei para onde me virar, o que fazer primeiro, o que gerir com prioridade.
Isto não anda fácil, por estas bandas. Por isso não estranhem, se houver uma ausência por estes lados, ou se o humor for corrosivo.
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por Princesa das estrelas
Há dias em que é o que sinto: que a vida está constantemente a atropelar-me e não resta tempo para quase nada que não seja levantar-me e desviar-me dela.
A partir de amanhã temos a visita da avó Ida (durante duas semanas); no sábado ficamos sem o pai que vai viajar em trabalho; no domingo tenho um batizado, ou melhor, um tribatizado e sou madrinha de uma das princesas e ainda me falta decidir o que vestir (o tempo não ajuda) e comprar as prendas (ou parte delas); amanhã não tenho empregada a partir do meio da tarde, o que complica tudo por causa dos miúdos; na quinta tenho de ir para São João das Lampas à reunião com o padre...
E no meio disto tudo há o trabalho (130 páginas para ler e anotar até sexta - além do expediente, claro) e o Mundial.
Há dias em que sinto que a vida me atropela. Hoje foi um desses dias.
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por Princesa das estrelas
e já estou de rastos, confesso.
Comecei a minha semana de trabalho com praticamente duas directas em cima. O Henrique, que parecia estar a resistir lindamente às mudanças de temperatura, começou a tossir no sábado à tarde para não mais parar. Chamámos um médico a casa na madrugada de sábado mas, mesmo medicado, voltou a não dormir na noite de domingo. Ele e todos cá em casa. Com a agravante do pai, como anda de braço ao peito, não poder ajudar a pegar no pimpolho ao colo.
Eu, que já andava estoirada com o volume de trabalho, fiquei nas lonas. Comecei a segunda com cara de sexta... resultado, a coisa não correu bem, no escritório. Gritei, esbracejei, refilei... porque estava cansada, é verdade, mas porque também é preciso. De vez em quando é preciso que saibam que não somos feitos de gelatina. Não me levem a mal, gosto muito de gelatina, mas no prato.
O dia de segunda acabou com uma ida ao consultório da pediatra, onde deixei mais 80 euros e de onde saí com um novo saco de medicamentos. Tirando a laringite e a crise de tosse (que é assustadora, acreditem).
Mas as coisas vão melhorar, acredito. A empregada nova já começou e deixou boa impressão em todos cá em casa, a minha mãe continua a ajudar de forma preciosa e eu consegui dormir seis horas na noite passada. Não as oito de que tanto preciso, mas seis já não é mau.
Só a parte do trabalho é que não há maneira de abrandar... acho que o melhor é levar qualquer coisa de alfazema para queimar no escritório, antes que parta a cara a alguém...
mas, antes disso, vou rezar para que o pequeno pirata passe uma boa noite... ele e eu. E, já agora, tentar não adormecer antes do episódio da anatomia de grey que está quase a começar e que é uma das alegrias da minha vidinha. E, se não for pedir muito, queria mesmo chegar inteira a sexta-feira
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por Princesa das estrelas
Sim, resisti à reunião (foi hoje mas, como acabei de escrever o post anterior depois da meia-noite, ficou tudo baralhado aqui...), podia ter corrido melhor, mas também poderia ter sido pior.
Infelizmente o portátil voltou a casa comigo, mas mais para adiantar trabalho do que para ficar maluca de tanto mexer no powerpoint. Também não sou ingénua ao ponto de pensar que o pior já passou, no que se refere à minha adaptação às novas funções. Na verdade, desconfio que o pior ainda está para vir. Mas, para já, festejo o fim do primeiro embate, com o computador, é certo, mas com a televisão ligada e dois episódios do ER de seguida. É que o que não acabar hoje, faz-se amanhã.
A descompressão foi tal que, ainda houve tempo para dar um passeio de trotineta com o Henrique, que hoje se portou "lindamente" na escola e que, por isso mesmo, teve direito a um fá (lembram-se daqueles geladinhos de gelo que vinham em pequenas embalagens transparentes de plástico?) depois do jantar, e a comer filestes de espada preto com arroz de ervilhas.
Estamos a melhorar, é o que acho. E sinto, lentamente, que a minha vida está a regressar.
Pode ser que amanhã este bicho de quase três quilos fique lá para as bandas de Alfragide...
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por Princesa das estrelas
Nove dias de mãe solteira... 20 novos cabelos brancos das birras, amuos e mudanças de humor do meu filho; olheiras profundas da ansiedade e carga de trabalho acrescido; dores no pescoço de tantas horas passadas frente ao portátil (eu sabia que terem-me passado um portátil para as mãos tinha segundas intenções...). Não há tempo para ir ao parque com o miúdo (consegui levá-lo no sábado a uma festa de aniversário para poder gastar alguma da muita energia acumulada); não há tempo para cortar o cabelo, fazer a depilação ou arranjar as unhas.
Amanhã ao fim do dia terei ultrapassado uma primeira prova profissional. Depois dos nervos espero conseguir retomar parte da minha vida e voltar a deixar o computador lá... quietinho em cima da secretária, que é onde pertence.
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por Princesa das estrelas
Hoje, pela primeira vez esta semana, não trouxe o portátil para casa. Hoje, apesar do muito trabalho e da imensa correria, foi dia de jantar do quarteto maravilha. Um bom vinho tinto, uma massa razoável (desculpem-me as princesas mas foi tudo muito feito à pressa), mas tudo com a melhor das companhias. As minhas gajas são mesmo do melhor que há: deixaram-me longe de business planas por umas horas. E sem sentimentos de culpa.
Obrigada
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por Princesa das estrelas
Hoje sinto-me orfã... perdi o melhor dos patrões que já tive (e olhem qe já foram muitos).
Adivinham-se tenpos difíceis.
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por Princesa das estrelas
Voltámos do Funchal no dia 2 de Agosto, domingo. No dia seguinte ao fim da tarde, depois de horas a limpar um frigorífico e a tentar dar um ar decente à casa que estávamos prestes a vender, mas que tinha sido invadida e conspurcada durante seis meses por três estudantes Erasmus, rumámos a Marco de Canaveses. E a meio do caminho o carro começou a deitar muito fumo... medo, tenham medo. Passámos uns dias com a avó Emília que anda muito entretida a cuidar da sua horta. Fomos a Amarante. Visitámos a avó bisa. Regressámos, acabáms de limpar a arranjar a antiga casa, vendemo-la (escritura assinada) voltámos ao trabalho, fomos novamente a Marco de Canaveses buscar a nossa encomendinha e sua avó, continuámos a trabalhar. Surgiram algumas novidades e outras tantas chatices no trabalho. Ficámos sem avó, que foi novamente cuidar da sua horta a 350 km de Lisboa. Andámos uma semana a fazer ginástica para tentar manter o puto ocupado sem sermos despedidos. Eu tennho uma tradução para acabar. São quase duas das manhã de domingo e ainda me faltam 15 páginas mais bibliografia e notas.
A nossa empregada está de férias há duas semanas....
Porque será que me sinto como se não tivesse férias há um ano?
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