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Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
Falta pouco, muito pouco para as nossas últimas férias em família deste ano. Seis dias no Algarve, numa casinha pequenina mas que eu adoro, perto de um mar fantástico, e com sossego, muito sossego. Assim o espero.
Este anos as nossas férias grandes (15 dias) foram muito atípicas por vários motivos que não interessam agora.
Eu tenho-me ressentido muito dessa falta de descanso, começo a decompensar, a irritar-me por pouca coisa, a não ter paciência para os miúdos...
Mas estamos quase de férias e isso é que interessa. Até lá tenho muito que fazer no ecritório, tenho as malas para organizar, manuscritos para acabar de ler, emendas para introduzir, autores com quem falar...
Sinto que estas férias vão marcar um fim de ciclo. Quando regressarmos vamos ter um novo ano escolar para o Henrique, nova escola, novo horário (deixa de ter o dia todo ocupado na escola), novas rotinas. E no escritório também.
Por isso, resta-me fazer tudo o que está pendurado, respirar fundo e ir de férias com a tranquilidade necessária para abraçar toda a mudança que para aí vem.
Estou a pouco mais de uma semana da minha última semana de férias deste ano. E quero tanto aproveitá-las bem. Praia e descanso, descanso e praia. O ano passado, mesmo com a Alice com apenas 3 meses, conseguimos algum sossego nestas férias. Não quero criar grandes expectativas, mas como ela está mais crescida, já dorme a noite toda, não bebe leite de lata, já come da nossa comida, espero mesmo que este ano as coisas sejam boas e tranquilas.
Gosto desta rotina que se começa a criar das férias no Algarve na primeira semana de Setembro. Acho que é bom para todos.
Se no lado pessoal prezo muito esta tranquilidade, já no lado profissional a coisa está ao rubro.
Quando tudo parecia calmo e tranquilo (dentro do possível), eis que somos cutucadas para mudar. E apesar de boa esta mudança acarreta novos compromissos, novas responsabilidades... neste lado da minha vida tudo o que faço tem uma consequência directa na empresa... é o que dá ser-se empregada e patroa. É o que dá querer comandar o próprio destino. Vivo constantemente neste elástico de emoções entre a euforia das conquistas e a ansiedade das decisões e a tristeza das derrotas.
Vai tudo correr bem.
Há que ter ideias, muitas ideias, e já agora descansar nestas férias porque depois, bem depois vai ser sempre a bombar. No trabalho e em casa!