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Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
Lidar com um pré-adolescente é como andar de elevador, mas daqueles mesmo muito rápidos. Eu que o diga que hoje tive de dar um apertão no Henrique (agarrei-o com força pelos pulsos), para ele parar e me ouvir.
Irra, que isto às vezes é difícil.
Para um miúdo como o meu filho ter parte das manhãs livres (e até algumas totalmente livres) pode ser sinónimo de descontrolo absoluto. Se dependesse dele ficava a ver televisão até ser chamado para almoçar. Como sei disso, e como sei que daqui a dias vão começar a chover trabalhos de casa e, ao contrário do que acontecia até agora, eu não vou estar lá para ver se ele está a fazê-los, achei por bem desenhar um plano de ataque. Ele levanta-se toma banho, toma o pequeno-almoço, trata dos trabalhos de casa e das coisas da escola da música e depois pode ver televisão entre as 11h30 e o meio-dia., hora em que vai almoçar.
Pareceu-me razoável mas, pelos vistos, não foi. Pegou-se pela primeira vez com a nossa empregada. Falou alto, que é coisa que tem acontecido com alguma frequência, foi malcriado... o que mais me irritou foi que depois de ter ouvido a empregada à frente dele, a dizer o que se tinha passdo, ele ainda teimava que não tinha girtado. "só falei alto"... tive tanta vontadinha de lhe dar um par de estalos.
Como se não bastasse ainda me atirou um "como é que vocês querem que eu um dia eduque um filho? Dantes estavam sempre a bater-me e agora a castigar." Foi a gota de água. A sério, passei-me da marmita. Odeio quando ele faz isto de se vitimizar, como se fosse vítima de maus tratos. Logo ele.
Nem parece o fofinho de ontem à noite, pois não??? É assim a nossa relação. algo esquizofrénica. Raios partam a adolescência!