Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
por Princesa das estrelas
Até à uma da manhã de secador em punho a tentar salvar os manuais escolares do Henrique. Depois explico tudo, mas agora vou ali dormir...
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por Princesa das estrelas
e já estou de rastos, confesso.
Comecei a minha semana de trabalho com praticamente duas directas em cima. O Henrique, que parecia estar a resistir lindamente às mudanças de temperatura, começou a tossir no sábado à tarde para não mais parar. Chamámos um médico a casa na madrugada de sábado mas, mesmo medicado, voltou a não dormir na noite de domingo. Ele e todos cá em casa. Com a agravante do pai, como anda de braço ao peito, não poder ajudar a pegar no pimpolho ao colo.
Eu, que já andava estoirada com o volume de trabalho, fiquei nas lonas. Comecei a segunda com cara de sexta... resultado, a coisa não correu bem, no escritório. Gritei, esbracejei, refilei... porque estava cansada, é verdade, mas porque também é preciso. De vez em quando é preciso que saibam que não somos feitos de gelatina. Não me levem a mal, gosto muito de gelatina, mas no prato.
O dia de segunda acabou com uma ida ao consultório da pediatra, onde deixei mais 80 euros e de onde saí com um novo saco de medicamentos. Tirando a laringite e a crise de tosse (que é assustadora, acreditem).
Mas as coisas vão melhorar, acredito. A empregada nova já começou e deixou boa impressão em todos cá em casa, a minha mãe continua a ajudar de forma preciosa e eu consegui dormir seis horas na noite passada. Não as oito de que tanto preciso, mas seis já não é mau.
Só a parte do trabalho é que não há maneira de abrandar... acho que o melhor é levar qualquer coisa de alfazema para queimar no escritório, antes que parta a cara a alguém...
mas, antes disso, vou rezar para que o pequeno pirata passe uma boa noite... ele e eu. E, já agora, tentar não adormecer antes do episódio da anatomia de grey que está quase a começar e que é uma das alegrias da minha vidinha. E, se não for pedir muito, queria mesmo chegar inteira a sexta-feira
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por Princesa das estrelas
Nove dias de mãe solteira... 20 novos cabelos brancos das birras, amuos e mudanças de humor do meu filho; olheiras profundas da ansiedade e carga de trabalho acrescido; dores no pescoço de tantas horas passadas frente ao portátil (eu sabia que terem-me passado um portátil para as mãos tinha segundas intenções...). Não há tempo para ir ao parque com o miúdo (consegui levá-lo no sábado a uma festa de aniversário para poder gastar alguma da muita energia acumulada); não há tempo para cortar o cabelo, fazer a depilação ou arranjar as unhas.
Amanhã ao fim do dia terei ultrapassado uma primeira prova profissional. Depois dos nervos espero conseguir retomar parte da minha vida e voltar a deixar o computador lá... quietinho em cima da secretária, que é onde pertence.
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por Princesa das estrelas
Sinto que me faz falta uma daquelas aulas de preparação para o parto, onde ficava uns 15 minutos deitadinha, de olhos fechados, apenas concentrada na minha respiração. Inspira, expira, inspira, expira... é que as coisas não estão muito fáceis aqui para estas bandas. Hoje, pela primeira vez em algum tempo, senti-me fisicamente esgotada, a tremer, com uma dor de cabeça daquelas em que só nos apetece fechar os olhos deitada num quarto escuro. Mas tal não foi possível. Hoje foi o segundo de doze dias em que vou estar sozinha com o Henrique. O pai partiu ontem depois do almoço em direcção a Bragança, no encalce do Dr. Portas, por esse Portugal fora. E nós temos de nos amanhar os dois. Uns dias melhor, outros pior... já sabemos como é. Mas digamos que não começou bem. A tarde de ontem foi assim para o horrível. E agora, aqui sentada no sofá, de computador no colo e a ver televisão, apercebo-me de que a culpa foi tanto dele como minha. A semana foi particularmente difícil no trabalho, eu ando nervosa, ansiosa, cansada ... logo, com pouca paciência. E os miúdos, já se sabe, têm uns radares do caraças. Aliás, o meu podia trabalhar no aeroporto... sentiu que eu não andava bem e vai daí a infernizar a cabeça da mãe. Ontem, depois de dois chichis pelas pernas abaixo, passei-me, na verdadeira acepção da palavra, e preguei-lhe duas grandes palmadas no rabo...senti-me um traste.
Hoje, depois da ida à feira para frutas e legumes, e do almoço, rumámos à Terra Pura (sugestão de uma amiga) e comprámos um óleo essencial de alfazema e um spary de alfazema natural para borrifar a almofada. É que esta mãe está mesmo a precisar de relaxar... Cá andei, a queimar alfazema pela casa. Acabei por descobrir uma espuma de banho de alfazema perdida aqui em casa e toca de enfiar-me com o puto dentro da banheira... resultou: ele dorme o sono dos justos e eu, bem, eu estou um bocadinho mais calma e com menos vontade de chorar de cansaço.
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por Princesa das estrelas
Há alturas em que tudo parece correr bem. Muito stress, muito trabalho, mas a estrelinha parece cintilar em cima da nossa cabeça e, verdade seja dita, as coisas nem custam assim tanto porque o resultado se vê. Mas quando as coisas começam a descambar... fonix, saiam de perto de mim que eu até tenho medo que esta merda esteja em contágio. Estilo cocó de bebé que parece que fica no ar, na roupa, nas mãos durante horas? é assim que me sinto.
No trabalho propriamente dito não é que me tenha acontecido algo de mau, mas avizinham-se mudanças que não sei bem o que significam. E, não sendo directamente relacionado com o meu trabalho, há coisas que gravitam à volta dele e que me aborrecem à brava. Uma delas é a falta de tomates de algumas pessoas que adoram criticar mas não directamente. Digamos que são aquele tipo de pessoas que adoram mandar uns bitaites mas que, quando são espremidas, adoram olhar para o lado, assobiar e dizer que não era nada daquilo que queriam dizer e que nós (no caso eu) é que percebi tudo ao contrário. Sim, sim... sou eu a ingénua e parva de serviço.
E, como se tudo isto não bastasse, estou com as putas (perdoem-me o vernáculo mas tem mesmo de ser) das hormonas aos saltos porque tirei o Implanon e até me vir o próximo período vou estar assim para o impossível. Só um aparte, nunca mas nunca caiam na burrice de colocar este cabrão deste implante no braço. A sério.
E a cereja no topo do bolo tem mesmo sido o Henrique. Sim, o meu querido filho de cinco anos tem-se portado tão mal, mas tão mal que já comecei a pensar em novos métodos de tortura. A sério, se alguém tiver algum conselho para dar eu estou aqui, de ouvidos bem abertos. Ele está impossível, violento, birrento, sempre a gritar à primeira contrariedade... está mesmo muito difícil.
E, para quarta-feira, parece-me que chega, não?
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por Princesa das estrelas
Hoje foi um daqueles dias para esquecer. Daqueles em que nos sentimos exaustas e, quando olhamos para trás, fica a sensação que não fizemos quase nada e, o pouco que fizemos, foi uma grande merda.
Duas reuniões que me ocuparam grande parte do dia, um encontro com as minhas novas inquilinas que também não deu em nada, um telefonema que só serviu para me chatear e, quando chego a casa o que é que faço? Bato com a cabeça contra a parede? Não. Bebo um chá e relaxo? Não. A solução foi portar-me como uma criança de quatro anos e meio e desatar aos gritos com o meu filho quando ele fez uma asneira. É verdade que não é agradável chegar à casa de banho e encontrar uma criança a fazer pinturas rupestres com as suas próprias fezes, mas podia ter-lhe dado o desconto. Dei-o a tanta gente durante o dia.
E, como resultado, estou aqui a penitenciar-me a a achar-me uma péssima mãe; horrível mesmo.
Há dias assim: um não redondo.
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Hoje foi um daqueles dias para esquecer. Daqueles em que nos sentimos exaustas e, quando olhamos para trás, fica a sensação que não fizemos quase nada e, o pouco que fizemos, foi uma grande merda.
Duas reuniões que me ocuparam grande parte do dia, um encontro com as minhas novas inquilinas que também não deu em nada, um telefonema que só serviu para me chatear e, quando chego a casa o que é que faço? Bato com a cabeça contra a parede? Não. Bebo um chá e relaxo? Não. A solução foi portar-me como uma criança de quatro anos e meio e desatar aos gritos com o meu filho quando ele fez uma asneira. É verdade que não é agradável chegar à casa de banho e encontrar uma criança a fazer pinturas rupestres com as suas próprias fezes, mas podia ter-lhe dado o desconto. Dei-o a tanta gente durante o dia.
E, como resultado, estou aqui a penitenciar-me a a achar-me uma péssima mãe; horrível mesmo.
Há dias assim: um não redondo.
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