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Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
Hoje ao pequeno-almoço falávamos sobre a aplicação de taxas moderadoras à IVG. Eu ainda não tinha pensado muito no assunto, confesso. Mas a ideia de a IVG voltar à Assembleia é coisa que me arrepia. Penso sempre que pode ser um subterfúgio para recuar, para voltarmos à idade das trevas em que a mulher era criminosa e o acto proibido. Depois de alguns minutos de conversa eu comecei a falar das situações de excepção nas quais achava que não devia haver taxas e nem sei bem porque o fiz, uma vez que as situações de excepção já estão contempladas para as outras taxas. E foi quando o meu marido me interrompeu para dizer, aquela que para mim, é a frase desta questão. «Há que normalizar o acto.» E ele tem toda a razão. Pessoas que, como eu, defendem que a mulher tem o direito de decidir sobre o seu corpo e sobre se quer ou não levar uma gravidez para a frente têm de perceber que o melhor caminho para deixar de tratar a IVG como uma situação excepcional (aos olhos da lei e da medicina) é aplicar-lhe as mesmas normas que se aplicam a outros actos médicos. Não há, a meu ver, nada que mais favoreça as mulheres e os que são a favor da despenalização do que desejar que a IVG seja o que é: um acto médico. Sem juízos morais (por isso sou contra a aplicação da taxa apenas das reincidências). E como acto médico que é, nada mais normal do que ser sujeito a taxas moderadoras.
o meu filho está fora há 10 dias e eu estou a morrer de saudades. De tal forma que fechei a porta do seu quarto, para não estar sempre a olhar para lá e a pensar nele. A irmã, apesar de muito pequena, vai perguntando pelo Quique. A casa parece maior sem ele. Abro a porta e não está esparramado no sofá a ver televisão. Ou a ler. Ou de volta do YouTube. Quando estamos juntos faíscamos imenso. Mas não consigo viver sem ele. Sinto-o mais crescido, mais capa de analisar os seus comportamentos e as suas emoções. Mais capaz de reconhecer o erro. Mais calmo. Mais capaz de perdoar. Regressa hoje da casa da avó. E eu estou mortinha por abrir a porta e vê-lo, no sofá, com o seu ar doce e o seu beijo barulhento.
hoje foi bem mais lenta do que a última, mas foi muito fixe, pela companhia. Correr também é isso. Pelo menos para mim. Seis km e meio de boa companhia. Já cá cantam 44 este mês!
Pergunto-me sempre como é que há pessoas capazes de perder tempo em ir ao blogue de alguém fazer um comentário maldoso. Pessoas más, invejosas que, ainda por cima, devem ter pouco que fazer, já que dedicam parte do seu dia a ler e a odiar profundamente outras pessoas que nem sequer conhecem. É preciso ser muito pequenino, muito mesquinho, muito pouca gente para ir a um blogue desejar mal aos outros, aos seus filhos. Caraças, essas pessoas não podem ser felizes, não podem ser capazes de viver as suas vidas com paz e tranquilidade. Pelo menos é o que eu acho. Porque se uma pessoa se sente incomodada com a felicidade alheia não deve ter tempo para viver a sua. Pessoas más, ide todas para o car¨¨¨¨¨¨¨¨¨, sim? Obrigada
Anda uma pessoa aqui na sua vidinha, com as vitórias e os lamentos do dia-a-dia e dá de caras com a morte da Teresa Pais. Puta que pariu o cancro, é só nisso que consigo pensar. Puta que pariu esta doença que nos vai comendo as entranhas, que nos vai remoendo até não restar quase nada. Não conhecia a Teresa, mas conheço o seu marido e conheço esta puta desta doença que lhe calhou em lotaria. Não é suposto uma mãe não poder abraçar os seus filhos até eles poderem deixar o ninho. Não é suposto duas crianças chorarem a morte da mãe. Não é suposto tanto sofrimento para morrer. Hoje sinto um nó imenso no peito, uma vontade de gritar. Pela sorte que tive, pelo azar dos muitos outros. Puta que pariu o cancro!
Vivo muito bem com a saída do Jesus do Benfica. Talvez me venha a arrrepender do que estou a dizer, mas a verdade é que vivo bem com isso. Já o Maxi, bem o Maxi está decidido a partir-me o coração. Foram oito anos a defendê-lo, mesmo quando atropelava o adversário. Vai ser uma dor grande... espero que não se transforme em ira.
não sou grande fã da corrida, é sabido. Não saio de casa para correr com o mesmo entusiasmo que saio para beber um gin ou para comer uns caracóis, é verdade. Mas também não posso negar que já não é o que foi. Já não tenho vontade de me atirar da janela enquanto calço os ténis e raramente penso dm esbarrar-me contra um poste quando me meto no carro para ir ter com a Lina à beira-rio. Ainda penso nisso, mas não com a mesma frequência. No sábado fui fazer a marginal à noite, a minha terceira corrida oficial desde que me meti nestas correrias. E adorei, mesmo. Tudo. A hora, o percurso, a companhia, a animação, a organização... Foi para lá de espectacular. E como se não bastasse fiz o meu melhor tempo de sempre. Acho mesmo que nunca mais vou repetir o feito. Mesmo assim, fica esta sensação de superação, de fazer algo bem e por mim. Correr trouxe-me isso, o estar comigo a testar-me, a tentar levar-me um pouco mais além. Agora é pensar na próxima e continuar a treinar.
é que me dava mesmo muito jeito mais um dia para descansar. Sexta foi dia de triplo aniversário. O meu filho mais velho fez 11 anos, eu fiz 15 anos de namoro e nove de casamento. O dia 12 de Junho tem uma carga espectacular para nós. É o meu dia preferido. Todos os anos temos como tradição ir para Alfama, mais propriamente para o Páteo 13, comer a nossa sardinhada. Este ano não foi excepção e, para além da famelga de sempre tivemos a companhia da minha querida Ana, do seu Ricardo, do seu cunhado e, surpresa das surpresas, mais seis amigos, entre adultos e crianças. As sardinhas foram as piores de sempre. Apesar de ter chegado às seis e meia só nos conseguimos sentar depois das oito e meia. A seguir não conseguimos ir ao bailarico porque não conseguíamos passar com o carrinho da Alice (para o ano ficas em casa, bebé). Entretanto tive direito a três festas de aniversário, uma corrida e um jantar de amigos aqui em casa. Comi os melhores caracóis deste ano, comecei a fazer um vestido novo para a Alice e bati o meu recorde de corridas (8 km em 45:05). Mas não parei. E precisava mesmo de um domingo, já amanhã, para descansar...
Este ano fomos à Volvo Ocean Race. Uns amigos queridos fizeram-nos o convite e proporcionaram-nos momentos inesquecíveis. O que mais me agradou foi ver a in port Race a bordo do Príncipe Perfeito, um barco espectacular que já tinha tido a oportunidade de visitar durante os tall ships. Havia comida, bebida, muito boa disposição e nem sequer faltou uma t-shirt de uma das equipas para o Henrique. A regata foi uma emoção e só não foi melhor porque o tempo nos trocou as voltas a todos e não havia vento, o que obrigou a corrida a terminar mais cedo. Mas foi uma tarde espectacular. Um agradecimento especial à minha amiga Blan que ficou com a Alice todo o dia. Um amor!
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Os meus dias andam tão rápidos que me ponho a pensar se o meu tempo não anda mais acelerado que o dos demais. Não me sobra tempo para nada... O aniversário da Alice foi a correr, não organizei as coisas como queria. O Henrique está quase a fazer anos e ainda não fiz nada. Não tenho tempo para vir aqui escrever, não corro desse sábado... Não leio (para além do trabalho). Não costuro. Sinto que deixo sempre pontas soltas no trabalho... A juntar a esta sensação de constante incumprimento ando com muitas dores nas costas. Muitas mesmo. Daquelas que nos fazem acordar a meio da noite. Tenho um medicamento receitado,pelo meu médico para essas situações, mas não gosto de o tomar. Deixa-me mole, sem força... Ontem tomei um desses comprimidos e dormi toda a noite. A questão é que os devo tomar pelo menos uma semana paramos músculos relaxaram mesmo. Mas não sei se tenho coragem para o fazer. Amanhã é outro dia. Já só faltam 15 dias para as férias e desta vez tenho mesmo de descansar.
É saber quem vai ser o senhor que se segue. Eu confesso que sou mais do género Marco Silva. Para variar um tipo que tem bom ar e sabe articular três frases com sujeito e predicado sem dar erros. Mas diz quem sabe mais disto do que eu, que ele não tem mão nos jogadores... E nós sabemos que isso é muito importante. Portanto, seja o Marco Silva, seja o Rui Vitória, seja o diabo à solta, eu quero um treinador com garra e determinação que comece a trabalhar ontem. É que a final da supertaça é para ganhar. Quanto ao JJ, a porta da rua é a serventia da casa. Se me custa? Claro que sim, principalmente porque vai para o "sportem". Mas eu não sou falsa, e muitas vezes aqui disse que não gostava dele. Não gosto. É muito teimoso, daquele tipo de teimosia que nos custou 2 campeonatos. Se tem virtudes? Sim, muitas, mas não as vou enumerar agora que se passou para o outro lado da força. Não lhe desejo nada de bom a nível profissional. Quanto ao resto, desejo-lhe o mesmo que a todas as pessoas do universo e mais além: paz e saúde. E agora vou ali ver as notícias que dizem que o Maxi já renovou pelo Glorioso.