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Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
Foi em 2008 que comemorei pela última vez o Dia do Pai. Nunca foi uma data à qual desse particular significado. O mesmo não posso dizer do Dia Sem Pai. São todos. Desde o dia 9 de Outubro de 2008. O meu pai era um homem cheio de defeitos e virtudes, como todos nós. Ensinou-me os princípios éticos e morais que fazem de mim a pessoa que hoje sou. A minha vida é infinitamente mais pobre desde que ele se foi. Foi o pai que soube ser mas, sobretudo, foi um avô fantástico, presente, disponível. Tenho muita pena de não o ter hoje comigo. Como tenho todos os dias, quando penso nelo, quando algo me recorda dele. Sempre que olho para os meus filhos tenho ainda mais pena, por eles, que não sabem e não saberão o que é ter um avô. Hoje não é um dia em que sinta mais a sua falta. Não mais do que ontem ou amanhã. Mas é o dia das prendas e das mensagens fofinhas. Das fotos e dos abraços. E isso lixa-me a cabeça.
Esta semana ainda não corri. E estou a acusar essa ausência. Estou mesmo chateada por ainda não o ter feito. Vai ter de ser hoje. Nem que seja arrancado a ferros. Garanto!