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Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
Pessoas que não têm mais do que fazer e que acham que sou sobranceira quando digo que há dias em que me apetecia dobrar camisolas na Zara: TENHAM DÓ DE MIM. Eu respeito todas as profissões, não me acho melhor nem superior e ninguém. Quando escrevi o que escrevi queria dizer que há dias em que ter um trabalho que nos obriga a constantes conflitos, a ter ideias a toda a hora, a lidar com dezemnas de pessoas que interferem directamente no trabalho que fazemos, em que dependemos das nossas ideias para ter comida na mesa, há dias em que isto é uma merda. E em que era muito melhor fazer outro trabalho, menos instável do ponto de vista criativo. Percebeu, anónimo/a querido/a? Obrigada
Eu sei que é lugar-comum, frase feita, chamem-lhe o que quiserem. Nós andamos sempre nestas coisas nas nossas vidas: um dia tudo bem, outro dia tudo mal. Um dias os putos são o melhor do mundo, no dia a seguir queremos matá-los. Um dia o trabalho é maraviloso, o outro só queremos ir para a Zara dobrar camisolas e não ter malta a lixar-nos os cornos, nem conversas difícieis, nem decisões para tomar. O pior é quando a vida resolve fazer um cocktail destes ingredientes marados. Isso, meus amigos, já é mais complicado. Até porque uma pessoa não é de ferro, e vai-se abaixo das canetas. Mas depois, mesmo no meio deste carrocel maluco que não para de andar por mais que eu diga que já estou enjoada e que preciso de sair, há coisas boas, sinais de que, apesar dos pesares, não estamos a errar em tudo. Ontem foi um desses dias. Graças ao meu filho. Obrigada, Henrique.