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Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
Há dois anos que vimos de férias na primeira semana de Setembro. É calmo qb, ainda está calor, o trabaho ainda não está uma loucura, é mesmo ali antes de começar o ano escolar... parece-nos uma boa altura para apreciar o Algarve.
Este ano, como no ano passado, decidimos ir a Sevilha. O ano passado foi uma estreia. E adorámos. Apesar da Alice ser minúscula e da estafa de ir e vir no memso dia (são só 150 km para cada lado mas temos de juntar os que trazemos nas pernas), adorámos. E decidimos que este ano voltaríamos mas que ficaríamos uma noite. Ficamos nuns apartamentos muito porreiros e muito em conta, mesmo no centro da cidade, dentro do casco velho. Agora que somos 4 já percebi que daqui para a frente seremos mais frequentadores de apartamentos e menos de hoteis. De quaquer forma, estes apartamentos são na verdade um aparthotel, o que facilita as coisas. Apartamentos Murillo, para quem estiver interessado.
Chegámos pero da hora do almoço, um calor daqueles (os sevilhanos acham que está ameno, 34 graus é ameno, minha gente), voltámos a almoçar no mesmo restaurante do ano passado e depois fomos para Triana, o bairro do outro lado do rio. Mesmo à tuga, querer conhecer tudo de enfiada sem parar para a sesta... resultado: estava tuo fechado. Por isso voltámos ao hotel, descansámos um pouco e depois, pelas fresca das sei e meia saímos para a loucura da movida.
Esta gente sabe viver e aproveitar a vida, é o que me apraz dizer. Sempre de fiesta, como se diz por alí. Sempre prontos para uma copa antes do jantar. Andámos que nos fartámos, petiscámos em vários sítios e voltámos para o hotel mais do que estafados.
No dia seguinte os planos eram dar um volta por Sevilha, tomar um café e ir ao Aqua Mágica, o recém inaugurado parque aquático da isla mágica.
E estava eu a sair de um supermercado, onde fui comprar uma fruta para a Alice, quando oiço chamar pelo Henrique. Alguém chamava pelo meu filho e com sotaque português. Virei-me para trás e qual não foi o espanto quando vimos a Clara e o Francisco. O Francisco é um amiguinho do Henrique dos tempos da Academia de Música e da praia da Morena. Criaram uma amizade engraçada e nós, os pais, ficávamos horas à beira-mar a conversar. Ficámos tristes quando nos disseram que iam viver para Sevilha. Na altura trocámos contactos mas com as perdas/roubos de telemóvel acabámos por perder o contacto. E ali estavam eles, simpáticos a convidarem-nos para um café.
Lá fomo à maravilhosa casa deles beber um café e convidámos o Francisco para passar a tarde connosco. Almoçámos num sítio muito giro onde, pela primeira vez, encontrei comida que a Alice pudesse comer à vontade e lá partimos para o aqua mágica. Mas não passámos da porta. Apesar de no site dizer que o ingresso custa 7 euros, a verdade é que não se pode entrar só no parque aquático. Para ir ao aqua mágica há que pagar o bilhete da isla mágica (29 euros por cada adulto mais 21 por criança) mais o bilhete do aqua mágica. A brincadeira ia sair por 129 euros. Sendo que nenhum de nós queria visitar a isla mágica com 35 graus. Só queríamos uns mergulhos.
Metemos a viola no saco, telefonámos à mãe do Francisco e rumámos ao centro de Sevilha para o deixarmos em casa. Mas a malta do norte é do melhor que há (a Clara é do norte, claro está) e convidou-nos a ficar ali em sua casa, na sua magnífica piscina a passar a tarde. Resultado: os miúdos divertiram-se, a Alice delirou com a piscina e ainda fez uma bela soneca e nós matámos saudades. A brincadeira durou até quanse às 11 da noite, porque entretanto o Jorge chegou e fomos todos tapear. E foi muito muito bom ver como um dia planeado mudou completamente. Para melhor.
Para o ano voltamos e, desta feita, com programa combinado.