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Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
Quando já não compras calças de cintura baixa...
Já aqui falei deste complexo que atinge, muitas vezes, as escolas públicas e suas direcções.
As aulas na escola do meu filho começaram no dia 15 de Setembro. uns dias depois, e sem nada ter sido comunicado formalmente aos pais, procedeu-se a uma alteração no horário (ao que parece por pedido de UM encarregado de educação) que obriga a que os meninos vão à escola um dia de manhã que, anteriormente, estava livre.
Os pais já fizeram de tudo para que a normalidade fosse resposta. Mas parece-me que há aqui alguém que acha que é o porteiro da discoteca...
Eu já nem falo do absurdo que é mudar o horário de 20 meninos por causa de 1. Ainda para mais quando esse 1 acaba por, também ele, ver a sua vida mais dificultada uma vez que não conseguiu com esta mudança o que pretendia. Mas fingir que os pais e as crianças não existem?
Esta cena dava um filme, a sério que dava. E se não houver respostas vou acabar à porta do Ministério da Educação amarrada a uma árvore.
Haja paciência.
que este blogue não permite comentários atrasados mentais. Muito menos vindos de anónimos. São apagados na hora.
Agradecida.
é como me sinto... assim a tentar manter a cabeça fora de água. Mas a custo. Estou numa daquelas fases em que nem sei para onde me virar, o que fazer primeiro, o que gerir com prioridade.
Isto não anda fácil, por estas bandas. Por isso não estranhem, se houver uma ausência por estes lados, ou se o humor for corrosivo.
Quando passas na rua aperaltada e ouves "aquela cota até é jeitosa". Auch!
- vou fazer todas as tarefas da minha to do list
- vou voltar às caminhadas/corridas
- desta é que vou costurar o projecto que tenho em mãos há semanas
- vou voltar a ler por prazer
- vou ter sempre as unhas arranjadas
- vou ter tempo para a minha massagem de quinta
- vou voltar à fisioterapia
- vou arrumar o roupeiro que divido com a Alice
- vou tirar as duas malas que estão no bengaleiro há meses
e a lista podia continuar por aqui fora...
A vida por estes lados está quase normal: as crianças recuperadas, a escola a correr, e o meu trabalho a entrar na normalidade. Só estás dores de costas é que não há meio de desaparecerem.
Duas horas depois é nove livros forrados não consigo deixar de pensar que muito do estrago se tinha evitado se os tivesse forrado há uma semana... Vivendo e aprendendo.
Quando estás à porta da escola do teu filho e achas que todas as meninas que passam por ti estão praticamente nuas.
O cancro diz-me muito. Às vezes mais do que eu queria, confesso. Esta é uma história fabulosa. De alguém que pode escolher, que soube até quando e como queria viver para presenciar o momento que mais desejava. Esta mãe queria assistir ao casamento do seu filho e dançar com ele. E viveu para isso. Fez desse momento a sua razão de viver. Está tudo aqui.