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Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
Ontem voltei a passar por Campo de Ourique para comprar tecidos e dracalon para servir de enchimento as novas pegas que quero fazer para a minha cozinha. Escusado será dizer que saí de lá cheia de tecidos maravilhosos muitos deles que vão ficar de molho até lhes poder dar uso (talvez para o ano com uns vestidinhos para Alice).
A minha vontade era começar a costurar já já... mas acho que não vou conseguir antes de regressar de férias. A ver vamos.
... mesmo quando não conhecemos nem somos amigos do suposto traidor... é muito triste. Eu andei a defender a dor alheia e acabei por ficar a saber coisas que não devia e que me deixaram com aquele amargo da traição. É triste continuar a ter surpresas destas aos 38 anos... pode ser que aprenda.
Falta pouco, muito pouco para as nossas últimas férias em família deste ano. Seis dias no Algarve, numa casinha pequenina mas que eu adoro, perto de um mar fantástico, e com sossego, muito sossego. Assim o espero.
Este anos as nossas férias grandes (15 dias) foram muito atípicas por vários motivos que não interessam agora.
Eu tenho-me ressentido muito dessa falta de descanso, começo a decompensar, a irritar-me por pouca coisa, a não ter paciência para os miúdos...
Mas estamos quase de férias e isso é que interessa. Até lá tenho muito que fazer no ecritório, tenho as malas para organizar, manuscritos para acabar de ler, emendas para introduzir, autores com quem falar...
Sinto que estas férias vão marcar um fim de ciclo. Quando regressarmos vamos ter um novo ano escolar para o Henrique, nova escola, novo horário (deixa de ter o dia todo ocupado na escola), novas rotinas. E no escritório também.
Por isso, resta-me fazer tudo o que está pendurado, respirar fundo e ir de férias com a tranquilidade necessária para abraçar toda a mudança que para aí vem.
é preciso ter alguma lata para que as coisas aconteçam... hoje foi a minha vez de ter lata... muita lata
Uma querida leitora (as minhas leitoras são poucas mas boas) perguntou-me onde tinha ido buscar o molde do tapa fraldas e da saia que fiz para a Alice.
Querida Isabel, aqui tem. Fui buscar tudo a um site hiper mega espectacular: o site da Dana. Se reparar tem uma parte de tutorials e lá ela explica como se fazem as muitas e fabulosas peças que ela apresenta. A maior parte dos moldes é paga, mas o do tapa fraldas não. E a saia, bem a saia nem sequer tem molde, ela tem um vídeo que explica e é assim a coisa mais fácil de fazer, muito mais do que o tapa fraldas. Isto se tiver alguma experiência em costura. Eu ainda hoje tenho muitas dificuldades mas quando comecei o primeiro tapa fraldas nem sequer sabia coser a direito... saía sempre tudo muito torto. Agora que me estou a "profissionalizar" até já me dou ao luxo de colocar fita de viés nas saias e no tapa fraldas!
A semana passada, quando estive no Alentejo em casa de amigos, tive a oportunidade de trocar ideias de costura com a Rita. A Rita é cunhada da minha amiga (dona da casa) e é assim uma expert em costura. Faz montes de coisas giras para o filho, para a casa e é super croma em patchwork. Foi uma cvonversa bastante engraçada. Deu-me imensas dicas e ensinou-me uma coisa espectacular: como fazer costura à francesa. Já não bastava o french kiss eles também têm uma costura especial. E a mim dá-me um jeitaço porque a minha máquina tem assim estilo 70 anos e só cose a direito.
Ontem, no meio da loucura das arrumações, ainda tive tempo para fazer uma saia nova para a Alice, desta feita com a tal costura francesa. E ficou um amor. Vai ficar uma fofa com o tapa fraldas igual!
Estou a pouco mais de uma semana da minha última semana de férias deste ano. E quero tanto aproveitá-las bem. Praia e descanso, descanso e praia. O ano passado, mesmo com a Alice com apenas 3 meses, conseguimos algum sossego nestas férias. Não quero criar grandes expectativas, mas como ela está mais crescida, já dorme a noite toda, não bebe leite de lata, já come da nossa comida, espero mesmo que este ano as coisas sejam boas e tranquilas.
Gosto desta rotina que se começa a criar das férias no Algarve na primeira semana de Setembro. Acho que é bom para todos.
Se no lado pessoal prezo muito esta tranquilidade, já no lado profissional a coisa está ao rubro.
Quando tudo parecia calmo e tranquilo (dentro do possível), eis que somos cutucadas para mudar. E apesar de boa esta mudança acarreta novos compromissos, novas responsabilidades... neste lado da minha vida tudo o que faço tem uma consequência directa na empresa... é o que dá ser-se empregada e patroa. É o que dá querer comandar o próprio destino. Vivo constantemente neste elástico de emoções entre a euforia das conquistas e a ansiedade das decisões e a tristeza das derrotas.
Vai tudo correr bem.
Há que ter ideias, muitas ideias, e já agora descansar nestas férias porque depois, bem depois vai ser sempre a bombar. No trabalho e em casa!
Se eu soubesse o que sei hoje não tinha saído do blogspot... esta cena de mudar para o sapo, de estar num motor de busca português, de ter ajuda para o que fosse preciso... really?
Aqui está ela, a fofa mais fofa, a experimentar o vison que lhe comprei na feira de Estremoz e o último tapa fraldas que lhe costurei.
São assim os nossos pequenos almoços de Agosto.
Ela deu os primeiros passos. sozinha, sem apoio. Que emoção. É tão engraçado ver como vivemos tudo de novo mas com a intensidade do primeiro filho. E eu que pensei que isso não era possível. Estava tão mas tão enganada...
O candidato à presidência do Brasil que morreu ontem tinha feito 49 anos no passado domingo, que no Brasil também é o dia do pai. Os 5 filhos, em jeito de homenagem, fizerm este vídeo. Tão bonito e, visto agora, tão triste. Podemos não saber quem são as pessoas que morrem. Elas podem não nos dizer nada... mas dizem tanto a alguém, há sempre alguém que sofre tanto.
Acaba hoje a praia/campo do Henrique. Há muito que não o via tão contente e tão tranquilo. Anda entusiasmado não só com a praia, mas também com todas as actividades que faz durante as tarde e, mais do que tudo - desconfio - com a novela da vida real, como ele diz. Sim, a novela da vida real, os namoros, os desencontros amorosos, a menina que hoje gosta deste e amanhã daquele; o menino que anda triste porque a menina já não gosta dele; a monitora que é casamenteira...
Ando tão contente de o ver assim que me dá pena que hoje seja o último dia. De manhã lá foi, de pijama, como manda a tradição, para dar o seu último mergulho com os amigos. À tarde vai ao navio escola Sagres e imagino que venha de lá super entusiasmado.
Numa altura em que temos tantos motivos de queixa de tudo o que é público ou de alguma forma sob a tutela do Estado, acho importante que se enalteça o que de bom é feito. A praia/campo é uma coisa espantosa. Em miúda fui muitos anos e cheguei mesmo a ser monitora, mas não fazia ideia que ainda se mantinha. Numa altura em que se corta em tudo achei que esta iniciativa já tinha ido à vida. Mas não. Continua. E é uma oportunidade única para os miúdos, que convivem com crianças de todos os tipos, que visitam museus, que fazem actividades que muitas vezes não poderiam fazer com os pais e é também uma oportunidade para os pais entreterem as crianças sem pagar os balúrdios que os ATL de Verão pedem.
Se não acabar entretanto, para o ano lá estaremos!
Há muitos anos o meu melhor amigo suicidou-se. É uma dor horrível, esta de viver com o fardo de não se ter feito nada que evitasse uma morte. Desde essa altura que me pergunto, de cada vez que alguém se suicida, que desespero tão grande era o que essa pessoa vivia que o fez optar pela morte? Que notícia tão triste. Carpe Diem, Mr. Williams.
Ontem lancei-me num no projecto: uma saia para a fofita Alice. E, não é para me gabar, mas ficou bem catita. Podia ter ficado melhor se a minha máquina não se tivesse passado da marmita. Tinha uma fita de viés linda, para fazer a bainha, mas o raio da máquina não quis coser a fita....encravou umas 10 vezes e com ela a minha paciência. Aqui ficao resultado da primeira saia.
P.S. Entretanto já percebi porque é que a máquina de costura se passou: estava com a agulha errada... o material tem sempre razão, essa é que é essa.
São 11 horas e eu, para além das coisas de mãe que tem dois filhos, já fui à costa de Caparica levar a toalha de praia do mais velho que me esqueci de meter no saco, e fiz também está saia. Nada mau, hein?