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Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
Quantas pessoas terão passado hoje por mim e visto que tinha o vestido desapertado e não disseram nada????
não tanto como eu queria, mas a mantinha do baby M continua a crescer... Vai ter manta antes de ter nome, isso garanto.
Quando a Alice fez anos a minha amiga Lina deu-lhe uma caixinha com um cartão presente da Zara. Confesso que na altura fiquei um bocadinho triste, o que é parvo, percebo. Mas o que pensei foi, "ela é das minhas amigas mais antigas e não escolheu uma coisa para a Alice?" Achei impessoal.
Mas ela, sábia e mãe de três, vendo a minha expressão de desgosto disse-me logo: ainda me vais agradecer quando fores aos saldos e veres quantoas coisas podes comprar.
E assim foi, minha amiga. Com o teu cartão prenda e mais 3 euros vim de saca cheia, ou quase. Vê lá como a Alice vai ficar fofa.
Hoje foi dia de vacinação. A pequena ALice já estava com as vacinas dos 12 meses em atraso e por isso decidi-me a ligar para o centro de saúde para marcar a vacinação. Lá fomos hoje às 11h15. E de pouco me valeu a marcação, uma vez que fomos atendidas ao meio-dia. Aquilo estava caótico. O enfermeiro (que é um amor, diga-se de passagem) não conseguia dar conta do recado porque, imagine-se, está sozinho de serviço. Nem sequer tem apoio de uma administrativa. Ok, as pessoas têm o direito de ir de férias e os utentes o direito à vacinação, mas parece-me de elementar inteligência que nestes casos, por exemplo, não se faça vacinação de utentes que não marcaram. Era simples e prático. Uma circular a explicar que nos meses de verão a vacinação seria unicamente assegurada aos utentes que fizessem marcação. Parece difícil??? Olhem que não é e sempre se poupavam umas reclamações. Eu deixei a minha no livro amarelo da saúde. Acho inadmíssível que um profissional seja deixado sozinho a vacinar bebés das 8h da manhã até às tantas, sem poder sequer ir comer. Sim, porque aquele enfermeiro é tão querido que não consegue sair para comer se tiver pessoas na sala de espera. Ontem, disse-me ele, tinha tomado o pequeno almoço às 14h.
Um destes dias o pobre desmaia enquanto vacina alguém.
Mas para verem como é um querido, enquanto registava no computador as vacinas da Alice foi verificar as do resto da família. Resultado: saí de lá com a vacina do tétano no bucho (ou melhor, no braço!!).
Na semana passada aproveitámos para ir a Marco de Canaveses ter com a minha mãe. Nunca ficamos lá muito tempo (deste vez fomos na quinta e regressámos no domingo, mas na verdade passámos grande parte de sexta e sábado no Porto), o que deixa a minha mãe triste. Fica sempre a pensar que ninguém liga nada à casa, nem a ela...
Desta vez o Henrique ficou lá com a avó. Bom para ela, que não fica sozinha; bom para ele, que fica com atenção da avó só para ele e bom para nós que ficamos só com a piquena.
Quando eu era miúda diverti-me à grande na terra dos meus pais. Aprendi lá tanta coisa... a nadar, a apanhar furta das árvores, a andar descalça como uma profissional... mas eu tinha um irmão com idade muito próxima da minha e um bando de primos com quem brincar. O Henrique, por sua vez, não tem nada disso: a mana ainda é bebé e os primos (filhos dos meus primos) já não moram ali, ou passam o dia não sei onde. Resultado, fico sempre a achar que, se calhar, ele não se está a divertir. Pelo menos não tanto quanto podia.
E, como se isso não bastasse, a casa aqui ficou vazia sem ele. Estou-me sempre a queixar que não tenho tempo, nem espaço para as minhas coisas. E depois, vai-se a ver, estou aqui só com a Alice que até é super portátil e vai comigo para todo o lado sem reclamar, e sinto-me incompleta, a casa está vazia... tenho saudades do meu pequeno refilão, essa é que é essa.
Uma mantinha fofa. Quando fiquei grávida da Alice não tive muita paciência para o tricô. Estava tão farta de estar em casa... Fiz apenas uma mantinha. Mas agora vou retomar o meu hobby. No fim-de-semana estive no Porto e passei na fantástica Retrosaria das Flores. Fiz várias compras. Entre elas a lã para a mantinha do baby M. Depois voltei lá para comprar as agulhas. Tenho montes delas aqui em Lisboa, mas estava com vontade de começar a tricotar... No primeiro dia ficou assim.