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Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
Avizinha-se um ano difícil para o Henrique: vai mudar de escola (ainda não sabemos para qual) e vai para o quinto ano (muitos professores, muitas matérias, novos colegas). Apesar de ser um miúdo bastante social e bem disposto, o meu filho não costuma reagir muito bem a estas mudanças. A sua necessidade de ser aceite pelo grupo normalmente leva-o a fazer asneiras.
Mas o Henrique está a crescer e, se por um lado isso me entristece (porque está a ficar um parvo do pior), por outro lado é uma grande vantagem porque ele começa a perceber, finalmente, o que deve e o que não deve fazer.
Mas estas são questões para Setembro. Para já, ele está a curtir o seu 5 a Português e a Estudo do Meio e o seu 4 a Matemática.
E apesar de eu saber que ele vai ser sempre um preguiçoso em potência, fico feliz por vê-lo a divertir-se e sei que, de alguma forma, ele absorve o que lhe ensino todos os dias.
Há dias em que é o que sinto: que a vida está constantemente a atropelar-me e não resta tempo para quase nada que não seja levantar-me e desviar-me dela.
A partir de amanhã temos a visita da avó Ida (durante duas semanas); no sábado ficamos sem o pai que vai viajar em trabalho; no domingo tenho um batizado, ou melhor, um tribatizado e sou madrinha de uma das princesas e ainda me falta decidir o que vestir (o tempo não ajuda) e comprar as prendas (ou parte delas); amanhã não tenho empregada a partir do meio da tarde, o que complica tudo por causa dos miúdos; na quinta tenho de ir para São João das Lampas à reunião com o padre...
E no meio disto tudo há o trabalho (130 páginas para ler e anotar até sexta - além do expediente, claro) e o Mundial.
Há dias em que sinto que a vida me atropela. Hoje foi um desses dias.
A Alice continua a crescer, fofa e bem disposta. Adora o mano, ri-se de todas as parvoíces que ele faz. Adora dizer olá a toda a gente. Já sabe onde fica a cabeça, a boca, a língua e o nariz ( ainda andamos a treinar os olhos e as orelhas). Adora comer, mesmo. Tudo. É uma devoradora de comida. Ri-se e dá aos bracinhos quando lhe damos comida. Chora de sentida se chegamos a casa e não vamos logo dar-lhe as boas tardes e um beijo. É assim, a nossa bebé, há um ano a animar a nossa vida.