Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
por Princesa das estrelas
Nem sei muito bem o que aqui escrever em relação à desilusão que foi a nossa selecção. Não me venham com a conversa do bestial a besta e que o Ronaldo está lesionado e que isto é que aquilo. A verdade é que eu não vi vontade, determinação, raça... Com honrosa excepção durante parte do jogo com os Estados Unidos. Eu sei que não somos a Alemanha nem tão pouco a esfrangalhada Espanha (que mesmo assim é muito melhor do que nós). Tenho noção das nossas debilidades e fragilidades. Mas não é menos verdade que selecções bem mais medianas do que a nossa estão a conseguir resultados melhores e, mesmo quando não o conseguem, fica a certeza de que deram tudo por tudo.
Aplico à selecção o mesmo principio que aplico ao meu filho e aos seus resultados escolares: dar o melhor, ficar com a consciência que, independentemente do resultado, se deu o melhor.
E é isso que me entristece, porque, raios me partam, eu sofro com o futebol. Gosto mesmo, vibro, grito, barafusto, choro. E podia chorar de frustração. Mas não de zanga, como é o caso. Os nossos rapazes, problemas à parte, portaram-se mal, não comeram relva, não suaram tudo o que podiam suar. E isso é triste.
E com esta selecção acaba um ciclo que começou há 10 anos. Cheira-me quase vamos ficar fora das fases finais dos próximos campeonatos da Europa e do Mundo.
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