Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
por Princesa das estrelas
A Alice está com sete meses!
Já gargalha como uma doida de cada vez que o irmão faz palhaçada, já quase que se senta (embora ser gorda não ajude muito), continua a dormir bem, já segura sozinha no biberão, adora papaia e manga. Gosta da sopa mais para o quentinha, gosta de tomar banho, adora cócegas, adora o colo do pai, gosta de beijos no pescoço.
Há sete meses que vivemos assim, apaixonados!
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por Princesa das estrelas
Morreu um dos meus mitos. Que triste!
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por Princesa das estrelas
Ai que bom que é estar novamente em casa...
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por Princesa das estrelas
Eu não sou doida varrida, embora o possa parecer. Aquele post e respectiva fotografia só fazem sentido porque se referem a uma festa a que fui no dia 30. Só que, por um motivo informático que desconheço, o meu post só foi publicado no dia 1, o que tornou tudo um bocadinho esquizofrénico.
Pois que foi a primeira vez que comemorei o fim de ano a 30 de Dezembro. E o que me diverti, meus amigos. Parece que é a grande moda aqui na Madeira. A malta com pequenada que não pode ir para os copos a 31, veste-se a rigor no dia 30 e vai a uma festa. E não faltaram festas pelo Funchal, posso-vos garantir. Nós fomos com uns amigos para o Casino. E tivemos direito a tudo, ou melhor, quase tudo. Faltaram as passas e a contagem decrescente.
Mas foi muito divertido. Andámos na gandaia até às 5 da matina e no dia 31 já não tivemos aquela pressão de saber onde iríamos depois do fogo de artifício. Ficámos aqui por casa a ver o fogo (e por pouco não fomos assados...) em família e depois fomos a casa de uns amigos. Tudo muito calmo e tranquilo.
Não sei quando voltarei a passar o ano na Madeira mas cheira-me que vou repetir a dose da loucura do dia 30. Senti-me verdadeiramente uma mulher à frente do seu tempo!
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por Princesa das estrelas
Não é que eu goste muito de balanços, mas o ano que há pouco acabou foi muito importante para mim. Foi o ano em que nasceu a Alice e, apesar do muito que me custou física e emocionalmente levar esta gravidez até ao fim, ela foi a melhor coisa do meu ano.
2013 foi o ano da Alice, e isso é o mais importante. Mas seria injusto e ingénuo resumi-lo assim.
2013 foi o ano em que deixei a minha sócia pendurada 9 meses. Sozinha a levar uma empresa para a frente e bem sei o que lhe custou a ela porque também me doeu a mim ( foi por um bem maior ).
2013 foi o ano em que voltei a fazer terapia ( coisa que não acontecia desde os meus 20 anos) com uma das pessoas mais incríveis que apareceu no meu caminho e que me ajudou a perceber todo o amor que tinha dentro de mim é que eu não conseguia ver.
2013 foi o ano em que pensei que me ia passar da cabeça com uma depressão pós parto do tamanho de um boi, e depois consegui dar a volta por cima (se bem que com muita ajuda).
2013 foi o ano em que o Henrique deixou o seu colégio de sempre e bateu com os costados numa escola pública. Passei muitas noites sem dormir a pensar e repensar a nossa decisão. Mas hoje sei que foi a melhor para nós. A crise também passou por aqui (embora saiba e tenha consciência de que os seus efeitos são muito diferentes do que passam muitas famílias por este Portugal fora) e também nós tivemos de nos ajustar. Quero acreditar que um passo atrás hoje significa dois em frente num dia futuro. O Henrique está feliz e a adaptar-se, apesar de ter sofrido um bocado no inicio.
2013 foi também o ano em que percebi que o Henrique está a crescer com todas as implicações boas e mas que isso acarreta. Por vezes dói muito ver um filho crescer. Custa acreditar que aquele ser que nos diz coisas tão horríveis possa ser o menino doce de há um par de anos. Mas são apenas momentos... Duros, mas apenas momentos.
2013 foi o ano em que a família voltou a crescer com o nascimento do meu sobrinho Francisco, um amor de bebé que, temo, vai crescer muito longe de mim, o que me entristece...
2013 foi, acima de tudo, o ano em que me senti mais próxima dos meus amigos. A crise tem este outro efeito, que é o de aproximar as pessoas. Houve menos jantares em restaurantes, e menos férias, e menos gastos, mas houve mais encontros em casa de amigos, mais jantaradas caseiras, mais convívio fraterno, mais conversas fora de horas.
2013 foi o ano em que a nossa família ficou mais harmoniosa, em que o nosso amor se cimentou mais um bocadinho.
Foi o ano em que voltámos a escutar um bebé na nossa casa o que, durante alguns anos, me pareceu um sonho impossível de concretizar.
E se 2013 foi o ano do maior milagre da minha vida, acredito que 2014 vai ser muito melhor.
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por Princesa das estrelas
A passagem do ano também.
A nossa foi ontem.
Ora vejam:

Sou ou não uma mulher à frente do seu tempo?
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