Não vale a pena dizer quantas vezes me lembrei do meu pai este Natal. Senti muitas saudades de acordar em sua casa no dia 25, com o cheiro do pão torrado a entrar pelo quarto e a sua voz a chamar-me molengona. Senti a falta do seu beijo, da sua alegria enquanto me via a abrir as prendas, do brilho do seu olhar... senti a falta de muitas coisas dele, mas não chorei. Consegui engolir uma ou outra lágrima mais matreira e vivi esta quadra com alegria. Mas hoje pai, foi mais forte do que eu, lembrei-me de ti quando regressava do trabalho e no rádio parei na Amália FM. Escutava-se "O Rapaz da Camisola Verde", faduncho do qual tanto gostavas. E dei por mim a rir-me como uma perdida e a lembrar-me de ti e da forma como gozava contigo por gostares desse fado. Onde quer que estejas pai, sente o meu beijo com muito amor
é assim que eu me sinto neste momento, aqui sentadinha no sofá, depois de três dias de intensa agenda social. Primeiro a ceia aqui em casa, tudo muito bom, tudo muito lindo mas ficámos até às quatro da manhã a arrumar pratos. Ontem foi dia de rumar a casa da sogra e por lá ficar, horas a fio, de rabo alapado no sofá em frente à lareira, a ver televisão e a dormir. Hoje foi dia de receber o meu irmão e os meus sobrinhos. Não me estou a queixar, não me interpretem mal. Adoro receber os amigos e familiares nesta altua, mas preciso destes momentos de ressaca, de estar sentada no sofá a pensar em todas as minhas lindas prendas e a ver o meu puto de volta dos playmobil. Assim, no silêncio. Calminho, calminho... volto mais tarde com as prendas de Natal-
Estamos a 8 dias da noite de Natal e ainda não tinha baixado em mim" o espírito dos Natais passados... aqueles em que a família estava completa. Em memória deles e na esperança que os Natais futuros sejam mais sorridentes, aqui fica uma das minhas favoritas de sempre. Feliz Natal!
Bem sei que sentimentos destes não ficam bem na quadra que vivemos, mas queria agradecer ao Pai Natal um certo nariz partido e dois dentes a menos numa certa pessoa. Bem sei que isto só fortalece a sua posição e que apareceu nos jornais de todo o mundo, e que a pubicidade lhe é favoral e coiso e tal. Mas fiquei contente, pois que fiquei.
Pois, desde o nosso fantástico e retemperador fim-de-semana na costa vicentina já montámos a árvore de Natal, já fomos às Caldas comprar prendas, já fomos ao circo, já conhecemos as gémeas mais bonitas da cidade, já lhes comprámos a sua primeira árvore de Natal e, para borrar a pintura, já passámos 4 horas no Hospital da Estefânia de onde o petiz saiu com uma infecção urinária. Passámos duas noites difíceis mas hoje a vida voltou quase ao normal: o Henrique regressou à escola para contar a melhor novidade de todas aos seus amigos: viu a Guerra das Estrelas... e hoje vai fazer um texto da Estrela da Morte no momento em que o Luke Skywalker dispara sobre ela. É maravilhoso ver que, depois de uma doença, a memória que lhe fica
Depois de um fim-de-semana prolongado na costa alentejana, estou de volta. E, se não tivesse sido eu a conduzir os 600 km que fizemos, poderia arriscar a dizer que estou como nova. Houve birras, pois houve, e respostas mal dadas, e zangas, mas houve passeios, jogos, tardes na cama a ver filmes, boas refeições, muitos beijinhos, bricadeiras com gormitis, tricô... foi um fim-de-semana em cheio.