Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
por Princesa das estrelas
Foi o número que me deixou a sorrir.
Fui almoçar com um amigo ao Chiado, um luxo cada vez mais raro. Não só o de ir ao Chiado, mas o de ter tempo para os meus amigos. À saída parei na Casa da Sorte e lá fui entregar o meu talão do euromilhões. Raramente jogo e quase sempre deito os talões fora sem verificar se ganhei alguma ocoisa. 10,41 euros. Quer voltar a jogar? Eu não, quero o dinheiro para bilhetes de metro em Madrid.
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Foi o número que me deixou a sorrir.
Fui almoçar com um amigo ao Chiado, um luxo cada vez mais raro. Não só o de ir ao Chiado, mas o de ter tempo para os meus amigos. À saída parei na Casa da Sorte e lá fui entregar o meu talão do euromilhões. Raramente jogo e quase sempre deito os talões fora sem verificar se ganhei alguma ocoisa. 10,41 euros. Quer voltar a jogar? Eu não, quero o dinheiro para bilhetes de metro em Madrid.
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Pois é, a minha Chica revelou-se falível. Ontem, ao fim de mais um dia sem me dar cavaco, decidi enviar-lhe uma sms a perguntar se ela achava normal o que estava a acontecer. E foi só assim que, às 7 da tarde, a minha empregada se dignou a entrar em contacto comigo para me dizer, com o ar mais natural do mundo, que estava de baixa. E que tal avisar-me antes? E que tal enviar um Call me? O que me revolta em toda esta situação, é o desprendimento com que as pessoas fazem as coisas, como se não tivesse gravidade nenhuma, como se tudo se resumisse a direitos e nunca a deveres. "Acho melhor falarmos na segunda-feira", disse-me ela para terminar a conversa. E naquele momento, sem um pedido de desculpas, sem um "isto nunca mais volta a acontecer", sem um "eu vou amanhã a sua casa para conversarmos", percebi que algo na minha vida vai mudar drasticamente. A começar pela empregada.
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Pois é, a minha Chica revelou-se falível. Ontem, ao fim de mais um dia sem me dar cavaco, decidi enviar-lhe uma sms a perguntar se ela achava normal o que estava a acontecer. E foi só assim que, às 7 da tarde, a minha empregada se dignou a entrar em contacto comigo para me dizer, com o ar mais natural do mundo, que estava de baixa. E que tal avisar-me antes? E que tal enviar um Call me? O que me revolta em toda esta situação, é o desprendimento com que as pessoas fazem as coisas, como se não tivesse gravidade nenhuma, como se tudo se resumisse a direitos e nunca a deveres. "Acho melhor falarmos na segunda-feira", disse-me ela para terminar a conversa. E naquele momento, sem um pedido de desculpas, sem um "isto nunca mais volta a acontecer", sem um "eu vou amanhã a sua casa para conversarmos", percebi que algo na minha vida vai mudar drasticamente. A começar pela empregada.
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