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Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.


23
Jan09

Gostei

por Princesa das estrelas
texto de José Saramago no blogue da sua fundação
Donde?

Donde saiu este homem? Não peço que me digam onde nasceu, quem foram os seus pais, que estudos fez, que projecto de vida desenhou para si e para a sua família. Tudo isso mais ou menos o sabemos, tenho aí a sua autobiografia, livro sério e sincero, além de inteligentemente escrito. Quando pergunto donde saiu Barack Obama estou a manifestar a minha perplexidade por este tempo que vivemos, cínico, desesperançado, sombrio, terrível em mil dos seus aspectos, ter gerado uma pessoa (é um homem, podia ser uma mulher) que levanta a voz para falar de valores, de responsabilidade pessoal e colectiva, de respeito pelo trabalho, também pela memória daqueles que nos antecederam na vida. Estes conceitos que alguma vez foram o cimento da melhor convivência humana sofreram por muito tempo o desprezo dos poderosos, esses mesmos que, a partir de hoje (tenham-no por certo), vão vestir à pressa o novo figurino e clamar em todos os tons: “Eu também, eu também.” Barack Obama, no seu discurso, deu-nos razões (as razões) para que não nos deixemos enganar. O mundo pode ser melhor do que isto a que parecemos ter sido condenados. No fundo, o que Obama nos veio dizer é que outro mundo é possível. Muitos de nós já o vinhamos dizendo há muito. Talvez a ocasião seja boa para que tentemos pôr-nos de acordo sobre o modo e a maneira. Para começar.

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23
Jan09

Gostei

por Princesa das estrelas
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Donde?

Donde saiu este homem? Não peço que me digam onde nasceu, quem foram os seus pais, que estudos fez, que projecto de vida desenhou para si e para a sua família. Tudo isso mais ou menos o sabemos, tenho aí a sua autobiografia, livro sério e sincero, além de inteligentemente escrito. Quando pergunto donde saiu Barack Obama estou a manifestar a minha perplexidade por este tempo que vivemos, cínico, desesperançado, sombrio, terrível em mil dos seus aspectos, ter gerado uma pessoa (é um homem, podia ser uma mulher) que levanta a voz para falar de valores, de responsabilidade pessoal e colectiva, de respeito pelo trabalho, também pela memória daqueles que nos antecederam na vida. Estes conceitos que alguma vez foram o cimento da melhor convivência humana sofreram por muito tempo o desprezo dos poderosos, esses mesmos que, a partir de hoje (tenham-no por certo), vão vestir à pressa o novo figurino e clamar em todos os tons: “Eu também, eu também.” Barack Obama, no seu discurso, deu-nos razões (as razões) para que não nos deixemos enganar. O mundo pode ser melhor do que isto a que parecemos ter sido condenados. No fundo, o que Obama nos veio dizer é que outro mundo é possível. Muitos de nós já o vinhamos dizendo há muito. Talvez a ocasião seja boa para que tentemos pôr-nos de acordo sobre o modo e a maneira. Para começar.

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23
Jan09

assumi-me

por Princesa das estrelas
hoje coloquei a minha foto no blogue....

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Jan09

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23
Jan09

O castigo dele doi-me mais a mim

por Princesa das estrelas
Deve ser uma das premissas de ser mãe, odiamos que eles estejam tristes e de castigo, mesmo quando temos a certeza que estamos a tomar a atitude correcta, a única.
As quintas-feiras, lá em casa, estão baptizadas de "o nosso dia", leia-se meu e do Henrique. é o dia em que o pai trabalha até mais tarde, em que jantamos os dois, por vezes há direito a uma batatinha frita ou a um doce à sobremesa; quase sempre se vê um episódio de uma qualquer série infantil e, para finalizar vamos os dois para a cama grande. E este sim, é o grande momento, aquele em que ele me abraça e se aninha ao meu lado. E dali só sai quando o pai chega, noite dentro.
Só que o meu filho anda demasiado desafiador para o meu gosto e, por isso, tenho de castigá-lo. Ontem não houve filme, nem batata frita, nem doce (houve uns croquetes feitos pela avó Emília e que ele adorou)e, pior que tudo, não houve cama grande.
E no momento em que lhe passava a mão pela cabeça depois de lhe te lido dois poemas ouvi "hoje era o nosso dia e não dormimos juntos. Estou muito triste contigo". E assim, com uma pequena frase, senti-me a pior mãe do mundo e ele conseguiu virar o bico ao prego e fazer de mim a má da fita.

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23
Jan09

O castigo dele doi-me mais a mim

por Princesa das estrelas
Deve ser uma das premissas de ser mãe, odiamos que eles estejam tristes e de castigo, mesmo quando temos a certeza que estamos a tomar a atitude correcta, a única.
As quintas-feiras, lá em casa, estão baptizadas de "o nosso dia", leia-se meu e do Henrique. é o dia em que o pai trabalha até mais tarde, em que jantamos os dois, por vezes há direito a uma batatinha frita ou a um doce à sobremesa; quase sempre se vê um episódio de uma qualquer série infantil e, para finalizar vamos os dois para a cama grande. E este sim, é o grande momento, aquele em que ele me abraça e se aninha ao meu lado. E dali só sai quando o pai chega, noite dentro.
Só que o meu filho anda demasiado desafiador para o meu gosto e, por isso, tenho de castigá-lo. Ontem não houve filme, nem batata frita, nem doce (houve uns croquetes feitos pela avó Emília e que ele adorou)e, pior que tudo, não houve cama grande.
E no momento em que lhe passava a mão pela cabeça depois de lhe te lido dois poemas ouvi "hoje era o nosso dia e não dormimos juntos. Estou muito triste contigo". E assim, com uma pequena frase, senti-me a pior mãe do mundo e ele conseguiu virar o bico ao prego e fazer de mim a má da fita.

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