Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
por Princesa das estrelas
Eu bem sei que o meu filho não é melhor que os outros miúdos da idade dele apesar de todas as mães, assim como eu, terem aquela secreta certeza que o seu é ligeiramente melhor que os outros: mais esperto, mais bonito, com o narizinho mais perfeito ou o sorriso mais matreiro. Eu sei que, lá no fundo, ele é apenas um miúdo de 4 anos como todos os outros. Mas assim como tem comportamentos-padrão que fazem dele um igual aos outros, também têm características únicas que o tornam singular.
No passado sábado, depois de uma semana em casa por causa da maldita escarlatina, fomos ao cabeleireiro. Digamos que o cabelço do Henrique já não estava coisa que se apresentasse na escola. E, enquanto ele estava sentada na sua cadeira especial em amena cavaqueira com a cabeleireira, esta pergunta-lhe "Henrique e já pediu as prendas ao Pai Natal?""sim, pedi uma, o camião Mac Faísca", respondeu ele. "Só uma?" indagou a cabeleireira. "Sim, só uma. Estamos em crise", argumentou o meu pequeno economista. Com esta resposta a cableireira desatou a rir e ele, muito ofendido, olhou para ela e disse "Qual é a graça? Não tem graça nenhuma. Estar em crise significa não ter dinheiro".
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Eu bem sei que o meu filho não é melhor que os outros miúdos da idade dele apesar de todas as mães, assim como eu, terem aquela secreta certeza que o seu é ligeiramente melhor que os outros: mais esperto, mais bonito, com o narizinho mais perfeito ou o sorriso mais matreiro. Eu sei que, lá no fundo, ele é apenas um miúdo de 4 anos como todos os outros. Mas assim como tem comportamentos-padrão que fazem dele um igual aos outros, também têm características únicas que o tornam singular.
No passado sábado, depois de uma semana em casa por causa da maldita escarlatina, fomos ao cabeleireiro. Digamos que o cabelço do Henrique já não estava coisa que se apresentasse na escola. E, enquanto ele estava sentada na sua cadeira especial em amena cavaqueira com a cabeleireira, esta pergunta-lhe "Henrique e já pediu as prendas ao Pai Natal?""sim, pedi uma, o camião Mac Faísca", respondeu ele. "Só uma?" indagou a cabeleireira. "Sim, só uma. Estamos em crise", argumentou o meu pequeno economista. Com esta resposta a cableireira desatou a rir e ele, muito ofendido, olhou para ela e disse "Qual é a graça? Não tem graça nenhuma. Estar em crise significa não ter dinheiro".
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