Estes são o meu pai e o meu filho. A separar estas fotos estão dois anos.
Olhando para elas, assim à primeira, não posso deixar de sentir uma tristeza muito grande. Pela evolução negativa do meu pai, pela forma como ele passou a ser uma sombra de si mesmo, pelo sofrimento que viveu, pela degradação do seu corpo e do seu espírito.
Mas o motivo pelo qual partilho estas fotos é, também, outro. Há menos de seis meses não me passaria pela cabeça que o meu pai pudesse presenciar o terceiro aniversário do meu filho. Mas ele não desistiu, apesar de todos os pesares, apesar de todos os azares e injustiças, apesar de alguns terem desistido dele. Ele não. Manteve-se agarrado à vida de uma forma ímpar. E se ele não desistiu eu também não o irei fazer.
Estes são o meu pai e o meu filho. A separar estas fotos estão dois anos.
Olhando para elas, assim à primeira, não posso deixar de sentir uma tristeza muito grande. Pela evolução negativa do meu pai, pela forma como ele passou a ser uma sombra de si mesmo, pelo sofrimento que viveu, pela degradação do seu corpo e do seu espírito.
Mas o motivo pelo qual partilho estas fotos é, também, outro. Há menos de seis meses não me passaria pela cabeça que o meu pai pudesse presenciar o terceiro aniversário do meu filho. Mas ele não desistiu, apesar de todos os pesares, apesar de todos os azares e injustiças, apesar de alguns terem desistido dele. Ele não. Manteve-se agarrado à vida de uma forma ímpar. E se ele não desistiu eu também não o irei fazer.
Há muito que uma música não me emocionava tanto. Não consigo perceber se este é um momento de partilha ou de despedida. Mas é tão bonito que não consigo evitar as lágrimas de cada vez que o oiço.
Há muito que uma música não me emocionava tanto. Não consigo perceber se este é um momento de partilha ou de despedida. Mas é tão bonito que não consigo evitar as lágrimas de cada vez que o oiço.
Hoje deparei-me com um texto certeiro no blogue "Jornalismo de sarjeta", do Expresso, intitulado Morte e Impostos. A propósito do que nele se critica, a arrogância, injustiça e afins do nosso governo face a situações como a das juntas médicas dos dois professores com cancro, vejo-me forçada a escrever sobre uma outra medida deste governo que, apesar de criticada por todos, continua a ser aplicada. Falo das taxas moderadoras na saúde agora alargadas aos internamentos e cirurgias ambulatórias. Como muito bem dizia um dos membros da comissão que elaborou um estudo sobre esta questão, as taxas moderadoras, como o nome indica, foram criadas para moderar o acesso dos cidadão a serviços de saúde. Percebe-se, por exemplo, o seu uso nas urgências hospitalares. Para que as pessoas não inundem estes serviços com gripes, ou dores nas cruzes (se bem que, mesmo aqui, e dado o estado caótico em que funciona grande parte dos centros de saúde, por vezes recorrer a uma urgência com uma gripe é mesmo o fim da linha, a única forma de garantir que se é observado por um médico). Mas digamos que aceito o princípo teórico segundo o qual as pessoas devem ser minimamente penalizadas por recorrerem às urgências de hospitais centrai com gripes. Agora o que não posso aceitar, como cidadã que paga os seus impostos e como doente crónica, é que me seja taxada uma diária por ser internada num hospital estatal. Então agora passo a ser penalizada por estar doente? Quando se aplica uma taxa deste tipo que acesso está a ser moderado??? Comos e as pessoas decidissem se querem/devem ou não ser internadas. "Ora bem, senhor doutor, eu até podia ir para casa, mas como estou zangada com o meu marido acho melhor ser internada dois ou três dias para descansar".... Salvem-me deste país
Hoje deparei-me com um texto certeiro no blogue "Jornalismo de sarjeta", do Expresso, intitulado Morte e Impostos. A propósito do que nele se critica, a arrogância, injustiça e afins do nosso governo face a situações como a das juntas médicas dos dois professores com cancro, vejo-me forçada a escrever sobre uma outra medida deste governo que, apesar de criticada por todos, continua a ser aplicada. Falo das taxas moderadoras na saúde agora alargadas aos internamentos e cirurgias ambulatórias. Como muito bem dizia um dos membros da comissão que elaborou um estudo sobre esta questão, as taxas moderadoras, como o nome indica, foram criadas para moderar o acesso dos cidadão a serviços de saúde. Percebe-se, por exemplo, o seu uso nas urgências hospitalares. Para que as pessoas não inundem estes serviços com gripes, ou dores nas cruzes (se bem que, mesmo aqui, e dado o estado caótico em que funciona grande parte dos centros de saúde, por vezes recorrer a uma urgência com uma gripe é mesmo o fim da linha, a única forma de garantir que se é observado por um médico). Mas digamos que aceito o princípo teórico segundo o qual as pessoas devem ser minimamente penalizadas por recorrerem às urgências de hospitais centrai com gripes. Agora o que não posso aceitar, como cidadã que paga os seus impostos e como doente crónica, é que me seja taxada uma diária por ser internada num hospital estatal. Então agora passo a ser penalizada por estar doente? Quando se aplica uma taxa deste tipo que acesso está a ser moderado??? Comos e as pessoas decidissem se querem/devem ou não ser internadas. "Ora bem, senhor doutor, eu até podia ir para casa, mas como estou zangada com o meu marido acho melhor ser internada dois ou três dias para descansar".... Salvem-me deste país
Alguém consegue exterminar a Fátima Campos Ferreira? "O senhor já falou imenso..." "Sim ou não" "O que o senhor pensa já eu sei" Foram algumas das preciosidades com que nos presenteou esta noite. Este é um dos casos em que nada está bem, nem intelectualmente, nem na imagem. Esta senhora devia ser proibida, por ordem do tribunal, de se aproximar de uma câmara.
Alguém consegue exterminar a Fátima Campos Ferreira? "O senhor já falou imenso..." "Sim ou não" "O que o senhor pensa já eu sei" Foram algumas das preciosidades com que nos presenteou esta noite. Este é um dos casos em que nada está bem, nem intelectualmente, nem na imagem. Esta senhora devia ser proibida, por ordem do tribunal, de se aproximar de uma câmara.
O coiso. Foi desta forma que Gonçalo da Câmara Pereira se referiu ao plano de reabilitação da Baixa Chiado... E quando todos falam na necessidade de trazer moradores para a cidade, ele, mente iluminada, defendeu que o importante é ter serviços, tipo correios e dependências dos ministérios. Será que o coiso não percebe que onde não mora gente não fazem falta serviços?
O coiso. Foi desta forma que Gonçalo da Câmara Pereira se referiu ao plano de reabilitação da Baixa Chiado... E quando todos falam na necessidade de trazer moradores para a cidade, ele, mente iluminada, defendeu que o importante é ter serviços, tipo correios e dependências dos ministérios. Será que o coiso não percebe que onde não mora gente não fazem falta serviços?
Porque a vida não são apenas más notícias, desilusões e tristezas partilho aqui uma pequena vitória. O meu pai está em casa. Debilitado, é verdade, mas está em sua casa, no seu espaço. Uma pequeníssima vitória, no meio de tantas perdas. Uma réstia de esperança.
Porque a vida não são apenas más notícias, desilusões e tristezas partilho aqui uma pequena vitória. O meu pai está em casa. Debilitado, é verdade, mas está em sua casa, no seu espaço. Uma pequeníssima vitória, no meio de tantas perdas. Uma réstia de esperança.