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Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
É assim que eu vejo todos os que não votam.
Os que acham que não vale a pena.
Os que nem sequer pensam no assunto.
Os que vão à praia em vez de irem votar.
Os que dizem aos filhos que não vale a pena fazer o que quer que seja porque são todos iguais e isto nunca vai mudar.
São muitas vezes esses mesmos que andam por aí a reclamar: da vida, dos políticos, do trabalho, do trânsito, do casamento, da chuva, do sol. Mas que nada fazem para mudar o que quer que seja.
Quando vejo a abstenção nos 70% não perdoo as meias pessoas.
Há mais de dois anos que não vinha a este espaço. Não por um evento em especial mas porque, de alguma forma, deixou de fazer sentido. A minha vida avançou noutra direção. O tempo passou a ser pouco, a exposição por aqui também era muita e precisei de algum distanciamento para viver outras coisas.
Só que esta semana recebi a notificação de um comentário que me fez voltar. Talvez volte apenas para este post, não sei. Mas não podia deixar de responder a esta pessoa.
Filipa, não tenho o seu contacto (se o tivesse ligava-lhe para podermos falar um bocadinho) mas quero que saiba que sou solidária com a sua dor e que imagino o que estão a viver. Os dois.
Já depois de ter deixado este blogue o meu irmão também foi diagnosticado com cancro do estômago e, se a memória já tinha afastado de mim os momentos mais difíceis e dolorosos da minha doença, ver o meu irmão a viver tudo o que eu tinha passado, reavivou muitos sentimentos e memórias que julgava esquecidos.
Lembro-me bem das dificuldades que tive para comer e para me equilibrar em termos de peso. Quero dizer-lhe uma coisa desde já: apesar de uma gastrectomia total ser uma cirurgia muito violenta para o organismo e de haver uma série de sequelas que são comuns a todos os pacientes gastrectomizados, cada caso é um caso. Cada paciente reage de forma distinta. Eu, por exemplo, tive imensa dificuldade em começar a comer. Mesmo depois de ter voltado ao trabalho (almoçava num centro comercial e) escolhia sempre a mesa mais próxima da casa de banho porque todos os dias tinha de ir a correr vomitar porque "a comida prendia". Já o meu irmão, embora numa primeira fase também tenha perdido muito peso, nunca teve estas dificuldades mecânicas que eu enfrentei.
Eu não sou nutricionista e ainda hoje me deparo com alguns problemas relacionados com alimentação e com absorção, mas posso dizer-lhe o que resultou comigo e o que aprendi, entretanto.
Se a cirurgia é tão recente o melhor é optar por suplementos calóricos e pastosos porque naturalmente terá dificuldade em engolir e estes são mais fáceis de comer e têm muitas calorias. Suplementos como o fortimel são uma excelente forma de parar a perda de peso e de dar ao corpo os nutrientes de que necessita. Comigo nunca funcionou porque eu não suportava o sabor. Mas encontrei outros suplementos (em pó) que acrescentava à sopa: protifar, por exemplo.
Na fase a seguir à operação, e se ainda está com tratamentos, é muito importante manter-se hidratado. Na altura em que fiquei doente o protocolo era diferente. Eu fui operada e só depois é que iniciei os tratamentos (quimio e radio) e foi muito complicado. Perdi muito peso, estava muito enjoada, engasgava-me muito. Mas consegui ultrapassar. Se fosse hoje procurava a ajuda de um profissional. Na altura havia pouco conhecimento, não fui bem acompanhada na parte da alimentação mas percebo hoje que teria sido fundamental um seguimento mais multidisciplinar. Tente marcar uma consulta com uma nutricionista ou dietista especializada em cirurgia bariátrica. No fundo nós, os gastrectomizados, temos os mesmos problemas mecânicos que uma pessoa que faz esta cirurgia.
É que, depois dos problemas da perda de peso, vão surgir outros como as hipoglicémias e os alimentos proibidos porque são de digestão muito rápida ou porque provocam muitos gases. Há muita coisa que se pode aprender, há muitos pequenos truques que podem ajudar.
Para já, espete-lhe com uns suplementos de proteína e hidratos de carbono para ele se aguentar. E vá escrevendo aqui que eu prometo responder.
Beijinhos e muita força
Dia 9 de outubro é um dia pesado. Hoje ainda mais. Vai também ser, oficialmente, o meu último dia aqui. Vou tentar não deixar de escrever
Esta semana tinha tudo para ser fantástica e histórica. E,no entanto, tem somente sido trágica. Sobretudo para o mundo e para o humanismo, o cuidar do próximo. Avizinham-se tempos difíceis para o mundo, como o conhecemo
s
A vitória de Trump é algo que simplesmente não consigo assimilar. O momento em que percebi que tinha ganho foi tão triste, chorei muito. Sei que parece pateta, mas também chorei quando o Obama foi eleito. Por motivos diferentes, claro.
Há um bocadinho de esperança, aquela que cresceu com a vitória do Obama, que acabou de morrer.
E, como se não bastasse, a morte do Cohen. É tudo demasiado triste.
Este está a ser, a muitos níveis, um ano bastante atípico. Nenhuma catástrofe: não me morreu ninguém, mas tudo somado... irra que nunca mais chega o dia 31 de Dezembro!
Quero, com todas as forças da minha pessoa, que este ano acabe, que haja uma desculpa para pensar num novo ano, em novos sonhos e metas para cumprir. Mas, enquanto o ano não acaba vou pensando no que aí vem: o Natal. Eu já fui uma profissional do Natal. Lanches e jantares com amigos, casa decorada a rigor, prendas compradas com antecipação... mas depois morreu o meu pai e as coisas nunca mais foram as mesmas, pelo menos até nascer a Alice.
Este ano quero que, na medida do possível, volte o espírito natalício à nossa casa.Já decidi que vou fazer as prendas das minhas amigas e das suas filhas. Ideias não me faltam e até já comecei nas costuras. Pareço as lojas de decoração que começam as vendas no início de outubro. Não há fome que não dê em fartura...
Entre saquinhos, bolsas, saias e calções acho que todas vão ficar satisfeitas.
Macacos me mordam se não faço deste um Natal especial.
Sabe quem me conhece que não gosto de chuva, muito menos do inverno e da mudança de hora. Mas este ano ando tão cansada que adoro fins de semana como este, em que se fartou de chover, e anseio pela mudança de hora.
Casa, manta , sofá, tricô, um livro e pouco mais.
Oito anos e umas quantas horas de uma saudade imensa. Por vezes mais branda, por vezes quase imperceptível. Mas outras vezes violenta, arrasadora. Têm sido assim estes últimos oito anos desde que o meu pai me morreu. Muitas vezes tenho falado nele nestes últimos tempos, nem sempre pelos melhores motivos. Tive uma infância marcada por um pai muito autoritários, por vezes injusto nos seus comportamentos e decisões. Mas, felizmente, conseguimos ultrapassar todos esses momentos com ele ainda vivo. Falámos bastante sobre isso, sobre o quanto ele o lamentava, o quão triste eu fui enquanto adolescente... Eu cresci muito tempo de costas voltadas para o meu pai, por não perceber a sua dureza, o seu autoritarismo. Mas consegui voltar-me para ele e apreciar a sua companhia, os seus conselhos com o meu filho, com a minha vida. Em dias como o de hoje dava anos de vida para o poder ter aqui comigo de novo.
Passaram 58 dias desde a última vez que aqui escreveu. Não há um único motivo que me tenha impedido de aqui vir. É mais uma conjugação de fatores: trabalho, a operação do Henrique, as férias... e uma grande falta de vontade de me sentar a escrever.
Muitas coisas aconteceram nestes 58 dias. Algumas espetaculares (como a nossa viagem a Nova Iorque), outras nem por isso. Mas, resumindo, está tudo bem, está tudo normal. Estamos a gozar o verão (se bem que a trabalhar) e as férias da escola.
Pelo meio ficaram as minhas aulas de costura, o regresso às corridas (se bem que com muito pouca regularidade), o 40.º aniversário de uma amiga querida e muitas outras pequenas coisas que fazem a minha vida.
Pelo meio fica também um livro que me trouxe de novo para a leitura (a não profissional, pelo menos). Chama-se When breath becames air, um livro magnífico sobre a vida, a morte, a doença, a importância da vida e das pequenas conquistas mas também das grandes derrotas. Voltarei a escrever sobre este livro e o efeito que teve em mim mas, para já, gostava só de dizer que a sua leitura foi tão reveladora para mim que me atrevo a dizer que marcou um antes e um depois neste meu 2016.
O Henrique já está em casa. Foram 4 noites chatas, de hospital, mas está tudo mais calmo. A Alice, que entretanto fez 3 anos e também ficou doente, também ela já está melhor. Olho para trás, para estas últimas duas semanas e nem acredito que já passaram. Pelo meio ficam os comentários de força (obrigada a todos), os muitos mimos de amigos e família. É impressionante como podemos receber força de onde menos esperamos. Melhores dias virão, tenho a certeza.
São seis e meia da manhã. Ouço os pássaros lá fora. Aqui ao meu lado o tique taque da maquineta do soro diz-me que o tempo continua a correr normalmente. Que está tudo bem. O facebook lembra-me de todas as polémicas do momento, de todas as barbáries que se cometem mundo fora. São seis e meia da manhã. Aqui está escuro. Tenho os pés inchados e as mãos dormentes. Este cadeirão é tão desconfortável que só não me deitei no chão por vergonha. Dizem que amanhã começa Junho, que já há sardinha assada e que o fim de semana já será de arraiais. Diz-me o calendário que em pouco mais de uma semana estaremos os três em Nova Iorque, a passear. Mas tudo isso me parece irreal, longínquo. A minha realidade está aqui, parada, à espera de acontecer lá fora. Pode ser que seja hoje.
Nem acredito que é sexta-feira. Estou um caco, parece que fui atropelada, sugada... Se fosse fazer a lista de tudo o que não fiz nestes últimos dias desatava a chorar. O melhor é inspirar e expirar. Tentar afastar esta má onda...
Merda de dia. Mesmo. Mas não podia terminar sem me lembrar que hoje farias 65 anos. Se cá estivesses, pai, este teria sido um dia menos merdoso.
Ainda estou a tentar digerir o facto de ter chegado ao fim da minha primeira meia maratona um mês antes do previsto. No ano passado, quando a Ana e a Sónia fizeram a sua primeira maratona, prometi-lhes que iria tentar fazer uma meia e inscrevi-me logo na de Madrid. No domingo quando comecei a correr não imaginava que pudesse acabar. Estava muito contente de ali estar. Primeiro no comboio com a Lina, minha amiga há mais de 20 anos e minha companheira em algumas corridas (se bem que ela é muito mais rápida do que eu). Depois, logo ali na partida com a Ana. Já tínhamos falado em fazer esta prova juntas. Na altura ela ainda não tinha a certeza se faria a maratona de Barcelona. Mas, depois de a ter conseguido terminar e de eu não ter conseguido o dorsal, achei que já não correríamos. Só que a vida é mesmo assim, está sempre a surpreender-nos e a Ana conseguiu o tão desejado dorsal e lá estava à minha espera, encostadinha do lado direito, como prometido, para corrermos lado a lado. Pensei que faríamos juntas a ponte e depois cada uma iria à sua vida. Estava enganada. Ela estava completamente artilhada para me acompanhar. Era o gel de frutos vermelhos, o de morango, a goma, mais a água e a bebida isotónica... "bebe isto, eu abro o gel. Agora a água". Nem queria acreditar.
Quando dei por mim já tínhamos passado o km 10 e eu continuava fresca que nem uma alface, feliz por estar ali. Foi a primeira vez que me senti tão acompanhada numa corrida e sei agora o que isso significa. Alguém que não arreda pé, que está ali para ser o nosso balão de oxigénio. Por sorte não me falharam as pernas (tive sempre medo que a ciática me traísse). E lá fomos, as duas, sempre lado a lado, a desfrutar o momento.
A minha intenção era chegar aos 15, 16 km no máximo. Fazer o meu treino longo mas com um ambiente de corrida oficial para me dar mais ânimo. Quando vi a placa dos 15 comecei a achar que era possível. Aos 17 tive a certeza que não ia querer desistir mas, mesmo assim, fui sempre muito prudente, com medo que me desse a travadinha e tivesse de parar. Enquanto corria cruzei-me com uma pessoa que, uma semana antes, tinha visto na corrida da APAV e não conseguia parar de pensar como a cabeça é uma coisa tramada. Durante essa corrida estive sempre a pensar em desistir e cheguei ao fim com a certeza de que a meia não era para mim. E, naquele momento, apenas uma semana depois e já com 12 ou 13 km nas pernas, eu estava fresquíssima e ultrapassei a Isabel da PJ (era este o nome na T-Shirt) com uma perna às costas.
À medida que os km passavam eu ia ganhando confiança e achando que talvez fosse mesmo possível eu chegar ao fim. Aos 20km deu-me a maluca e acelerei um bocadinho, mas sempre a medo, não fosse torcer um pé e esbardalhar-me no meio do chão. A magia aconteceu quando vi a meta. Aí não restaram dúvidas e larguei a chorar. Pensei na minha Sónia e em como gostaria que ela também ali estivesse. Estava mesmo muito emocionada pelo que tinha acabado de conseguir, mas mais ainda por não o ter feito sozinha. Foi a primeira vez que cruzei a meta ao lado de alguém que me é querido. E foi maravilhoso. Nunca terei palavras para agradecer à minha Pipoca nem o texto
que ela escreveu. Ainda em cima da meta, e numa zona proibida, estava a Lina, aka a Lebre, à nossa espera de braços abertos. Grandes mariquinhas que nós fomos!
Eu sei que foi apenas uma corrida. Nenhuma de nós inventou a roda ou descobriu a cura para uma doença incurável. Há, todos os dias, pessoas a fazer coisas muito mais importantes para os destinos da humanidade. Mas este foi o meu momento. Foi uma vitória, uma conquista assente numa coisa boa. E isso vale muito.
Agora é continuar, não desistir e chegar em forma à meia de Madrid a tentar acompanhar e minha lebre, Lina, com a bandeira do glorioso.
E sim, eu sinto-me a MAIOR!!!
Muito se tem dito sobre a morte de duas crianças que a própria mãe terá levado rio adentro. Muitas opiniões, extremadas, quase todas, sobre a mãe assassina, ou o pai molestador, ou ambos. Tudo muito à flor da pele. Eu resisti muito a ver e a escrever sobre o assunto. Sinto-me triste, vazia, revoltada. Tenho imensas perguntas a matraquear dentro da cabeça. Sinto pena misturada com raiva. Agarro os meus filhos ainda com mais força, encho-os de beijos e penso "a mãe nunca vos faria algo de semelhante." Tenho muita dificuldade em encontrar desculpa para o acto: uma mãe, supostamente, matou as suas filhas. Não há desculpa. É horrível, é demasiado absurdo e cruel. E durante algum tempo fico presa nesta angústia imensa, nesta raiva mal contida. Mas confesso que a minha maior ira vai para o sistema. Os que é suposto proteger vivem envoltos numa teia burocrática que só termina quando algo de mau acontece. Não sei se esta mãe era ou não vítima de maus tratos. Não sei se o pai abusou ou não das crianças. Mas dizem-me as notícias que a queixa foi feita e que as crianças estavam sinalizadas, termo pomposo que de nada serve. O que se passa neste país? Andamos todos a dormir? Situações de mulheres mortas pelos companheiros mesmo depois das queixas e das condenações por maus tratos são mato. Há uns meses, dois gêmeos de 3 anos foram apanhados num parque infantil, às duas da manhã, por um estranho que os levou para casa e chamou a polícia. Tudo gente sinalizada. Tudo gente esquecida. E o que fazem as autoridades? Como é que é suposto isto acontecer? Não se ver para além da superfície das coisas? Se a mãe mentia não viram? Se as crianças estavam sinalizadas e a mãe deprimida não se fez nada? Se o pai abusava não se avançou? Vivemos num país onde todos apontam o dedo, onde todos sacodem a água do capote quando a coisa aperta e o de todos gostam de um certo protagonismo mas sem grande responsabilidade.
O que eu realmente acho é que devíamos parar. Pensar. Ver o país que temos, a sociedade que construímos... E deprimir.
Eu sou suspeita para falar, afinal a festa era minha.
Mas digo uma coisa: que festa! Adorei. Foi tão bom. Foi quase perfeito. Para ser a festa perfeita só ficaram a faltar meia dúzia de amigos e o meu irmão.
Confesso que entrei no ano com pouca vontade para festejos. Não por estar deprimida com a idade nem coisa que o valha. Mas porque estava a pensar na minha vida, no que queria, no que não queria... e depois confesso que também andava cheia de trabalho e sem grande motivação.
Mas bastou-me endireitar a cabeça, resolver o que havia para resolver aqui dentro desta caixa que é o meu cérebro e foi ver a vontade a chegar. Primeiro com o tema: fazendo anos perto do Carnaval nada melhor do que uma festa temática. E com a ajuda do marido e de um grupo de amigas saiu esta coisa preciosa: galdérias e fardas.
Estava dado o mote. Ainda achei que haveria muita gente que não se ia mascarar... puro engano. Estão a ver uma festa espectacular, com malta mascarada e muito boa disposição? Foi a minha. A forma perfeita de entrar nos 40, rodeada de muitos dos que amo: da minha amiga mais antiga à minha mãe, passando pelos maluquinhos das corridas, seu para tudo.
E as fardas, perguntam vocês? Houve de tudo: polícias, enfermeiras, galdérias, rameiras, piratas, índios, freiras e hospedeiras... que loucura.
Deixo aqui uma foto, a minha. Amanhã prometo deixar mais. As que se podem publicar, claro está.
Para o ano acho difícil, mas não sei se aguento até aos 50 sem fazer outra destas.
Nem parece meu, que sou pessoa dada a festas, não andar por aqui num virote com os meus 40 anos. São já daqui a uma semana, vai haver festa da rija. Mas a verdade é que tenho andado tão ocupada com outras coisas que só ontem entrei no espírito. Tenho muito pouco tempo e muita coisa para fazer e para organizar.
Já tenho espaço
Já tenho tema já tenho DJ e barman
Falta-me a fatiota, escolher o que se vai comer, comprar comida, bebida, decorações e fatiota.
Também me falta pedir a alguns amigos que levem comes.
Xinapá, estou tramada, essa é que é essa.
Ou me ponho a mexer ou esta festa será um flop de organização.
O verdadeiro amigo não julga, não toma partidos, não se precipita. Não menospreza a dor do outro, por mais ridícula que lhe possa parecer. Não é sobranceiro no seu olhar. Não dramatiza. O verdadeiro amigo simplesmente existe. É uma segurança. É a rede do nosso trapézio. É muito bom percebermos que somos isto para alguém. É ainda melhor percebermos que temos disto na nossa vida.
Muito trabalho, muitas coisas feitas, outras tantas por fazer. Muitas noites a dormir pouco e a pensar demais. O natal já era, o reveillon também. Agora há que arregaçar as mangas a viver para a frente. Tenho para mim que este ano vai ser marcante. Por bons e maus motivos. Já fiz algumas resoluções que espero ter a coragem de cumprir. Pequenas coisas, que só dependem de mim. Pequenos grandes passos quue farão de mim uma pessoa mais satisfeita e por isso, espero, mais feliz. Para já vou concentrar-me nos meus 40 anos. Falta pouco mais de um mês. Quero comemorar. Quero divertir-me e assinalar esta data. Quero estar rodeada dos meus velhos e novos amigos. Vai ser uma trabalheira do caraças, já sei. Mas vai ter de ser. Um bom ano para todos!