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Depois de um dia mau pode haver um céu estrelado. O meu reino.
Parece conversa fiada, parece que não tenho mais nada que fazer do que me queixar da velocidade a que os meus dias se sucedem. Sempre a correr, a não ter tempo para nada (nem para vir aqui escrever), sem grande tempo para descansar. Mas é mesmo assim, chego a domingo à noite mais cansada do que na sexta-feira, com vontade de ter mais um dia para descansar... Mas depois ponho-me a pensar na canseira, em tudo o que fiz. E percebo que não devo bater bem da bola. Quero meter o Rossio na Rua da Betesga... e depois, bem depois não me posso queixar. Estes dias foram tão corridos mas tão intensos. O meu domingo começou com uma corrida logo pela manhã. Tenho corrido menos, nas últimas semanas porque tenho tido falta de ar. Mas lá fui, às 8 da manhã correr com a minha querida lebre! Depois fomos à praia e eles, os manos, são tão queridos juntos. Adoro esta foto em que ele a leva à água. Fico comovida a olhar para os dois, para ele a fazer de mano mais velho, a ensiná-la, a acompanhá-la... Deu para arrumar, para costurar. Fiz um vestidinho à Alice que lhe experimentei esta manhã e que é assim o meu último orgulho das costurices. Apaixonei-me por umas pantufas para a Alice. E hoje, no meio da loucura que foi o meu dia, ainda tive tempo para um almoço espectacular com uma pessoa, uma amiga, muito querida. Uma daquelas pessoas que nos fazem bem. E isso é tão raro que é revigorante. Estar com alguém com quem somos nós, sem medos, sem reservas. A conversa flui, os risos sucedem-se, as guardas baixam. Um almoço que nos enche de energia boa, de força. Obrigada. E depois de levar o Henrique ao ténis de mesa fiz a corrida dos tristes: às voltas ao estádio do glorioso. Não foi muito, mas também não foi pouco: mais 6km a caminho da boa forma.